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quinta-feira, 18 de março de 2010

Dor Crônica : buscando ajuda

Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, a cada cinco pessoas ao menos uma sofre com dores crônicas. A dor crônica é um problema de saúde multidisplinar, pois pode envolver causas físicas, psicológicas e até sociais. Os portadores de dor crônica tendem a reduzir suas atividades profissionais, intelectuais e sociais o que leva a consequências em sua qualidade de vida. Além disso, a ocorrência de transtornos de humor e, principalmente, de depressão associada a este casos é recorrente. Desta forma, além do tratamento específico para a dor crônica o acompanhamento psicológico se faz necessário. Durante o acompanhamento o cliente é levado a compreender e a aprender a conviver com a dor crônica, bem como ajuda nos problemas psicológicos decorrentes do quadro. Procurar ajuda e manter as expectativas de modo realista são os primeiros passos rumo a uma qualidade de vida melhor.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668




Sentido: caminhos

Muitas vezes ouvimos as pessoas dizerem “minha vida não tem sentido” ou “gostaria de encontrar sentido na vida” ou frases parecidas. Mas, afinal, o que isso quer dizer? Sentido está ligado a duas características básicas da existência e que dão significado a ela: direção e emoção. ‘Sentido’ trazendo a idéia de que a existência humana só tem significado se a pessoa é capaz de enxergar possibilidades no futuro, planos, esperanças; a noção de estar em constante movimento na direção da própria realização. ‘Sentido’ também se relaciona com aquilo que “se sente” que “é sentido” emocionalmente. Assim, o colorido da vida, seu significado está sempre ligado ao colorido emocional das situações vividas no passado, no presente e da clareira que se abre para o futuro. Portanto, quando estiver buscando uma vida repleta de sentido busque encontrar a direção que o seu coração deseja seguir e o caminho, por si só, será repleto de significado.

Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com




O que é Psicoterapia Breve?

A psicoterapia breve é um modelo de tratamento, que tem como objetivo agilizar o processo terapêutico. Não é uma linha teórica da Psicologia, antes sim uma estruturação que pode se encaixar em qualquer uma das teorias. Muitos dos modelos psicológicos requerem um período de tratamento longo, o que acaba por se tornar oneroso ao paciente. A terapia se torna breve pelo fato de ser focal. Focada em um problema, buscando soluções para este em específico. Normalmente o tempo de duração da terapia gira em torno de 12 sessões. Muitos poderão pensar que é algo superficial; a resposta é sim e não. Profunda para o problema específico e superficial para o restante. Com a terapia breve é possível trabalhar qualquer tipo de problema, visando remover os sintomas principais que trazem sofrimento ao paciente. Dependendo dos recursos do terapeuta e das técnicas que utiliza, pode se aprofundar bastante nas causas e no modo como se dão os mecanismos que levam o paciente a apresentar tais sintomas; possibilitando um tratamento efetivo dentro daquilo que o paciente busca e espera. O tempo é um fator motivacional, que funciona como um marcador e não como uma barreira limitante. Para mais informações visite o site www.gabrielapsicologa.blogspot.com

Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com





Segurança e realização

A necessidade de segurança, seja ela material ou emocional, está na base de muitas dificuldades e anseios que permeiam as queixas dos clientes durante o processo psicoterápico. A busca por estabilidade e previsibilidade parece estar na base da dificuldade em crescer, assumir as rédeas da própria vida, desenvolver-se e, até, em deixar filhos e família também crescerem. Desta forma, a pessoa se prende a modos estereotipados e repetitivos de lidar com as mais diversas situações e desafios da vida, em uma tentativa de evitar a dor e sofrimento que situações novas e inesperadas podem suscitar. Contudo, o ser humano é criativo e inovador por natureza. Está sempre evoluindo, assim como seu ambiente também. Ao prender-se a modos sempre iguais e infantis de lidar com o mundo a pessoa tolhe suas potencialidades e possibilidades de realização pessoal, gerando, ironicamente, dor e sofrimento. Assim, grande parte do trabalho psicoterápico segue no sentido de remover as barreiras que impedem que a pessoa de seguir em direção a sua realização como indivíduo. Afinal, a pessoa mais livre não é aquela que está livre de tudo, mas sim livre para tudo.

Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com