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sábado, 22 de agosto de 2009

Não espere: viva.

Por que é importante falar sobre expectativas? As expectativas são aquelas idéias e sentimentos sobre alguma situação em nossas vidas que conduzem, inevitavelmente, à procura por resultados. Ter expectativas está ligado ao ato de esperar-por/desejar-que algo específico aconteça, seja em relação ao trabalho, a vida familiar ou afetiva. A vida proporciona situações inusitadas e inesperadas o tempo todo e fornece também a oportunidade de exercemos nossos potenciais. Contudo, a realização pessoal fica muitas vezes prejudicada pelas expectativas. Ao esperar resultados específicos, deixamos de aproveitar a experiência do momento e, assim, a experiência da própria vida e do prazer que ela pode proporcionar. Isso porque as expectativas geram cobranças internas e externas e determinam nossas reações as situações que nos acontecem. Assim, muitas vezes podemos reagir negativamente a uma situação da vida não porque ela é ruim em-si e sim porque não aparece do modo como esperávamos, ou seja, não corresponde as nossas expectativas. Uma vida repleta de qualidade e bem-estar está intimamente ligada à capacidade do indivíduo de aproveitar o fluxo de suas experiências de modo rico e existencialmente descompromissado (não vamos confundir com a irresponsabilidade pelos resultados). Viver bem é estar aberto para a realidade da vida e não congelar suas potencialidades em nome de uma idéia pré-concebida do que é o certo/errado, o sucesso ou o fracasso. Toda experiência é válida se for vivida com intensidade, de modo que o ser humano procure por experiências que confirmem sua existência, ou seja, que lhe deem a sensação de estar realmente vivo, ou seja, existencialmente realizado.

Gabriela Pavani Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Raiva: como lidar com ela


Durante o curso de vida é natural que sintamos, de vez em quando, raiva. A raiva é uma sensação desconfortável e inquietante dirigida para o mundo exterior ou mesmo para si-mesmo. A raiva é, em geral, uma reação a uma situação ou característica do ambiente desagradável sendo a mais comum a reação pela sensação de impotência, injustiça, não aceitação de situações da vida e perdas, estando muitas vezes ligada ao ciúme e a inveja. A raiva ou mesmo a irritação constante pode ser um sintoma de complicações maiores, tais como a depressão. Portanto é preciso estar atento para compreender a raiva pois quando acompanhada de outros sentimentos atípicos em um indivíduo, pode sinalizar problemas mais graves. Para lidar com a raiva é preciso identificar duas conseqüências geradas por ela: a raiva construtiva e a raiva destrutiva. A raiva construtiva gera comportamentos bem adaptados ao ambiente, por exemplo pode motivar o indivíduo a demonstrar suas insatisfações, a colocar limites em seus relacionamentos, bem como motivá-lo a conquistar um posto de trabalho entre outros. Em geral a raiva construtiva trabalha em benefício do indivíduo funcionando como motivador para realização de seus potenciais. Contudo, o segundo tipo de raiva, a raiva destrutiva, provoca consequências devastadores no ambiente, comportamentos mal-adaptados como violência exacerbada contra outros e contra si-próprio (podendo ser um dos fatores motivadores do suicídio), destrói os relacionamentos do indivíduo através de comportamentos repletos de raiva mas sem finalidade adaptativa, causa explosões emocionais fora do contexto adequado, entre outros. Assim, ao lidar com a raiva é importante ter em mente a seguinte pergunta: Como posso utilizar esta raiva de modo a melhorar minha qualidade de vida e a das pessoas ao meu redor? Assim, ao sentir raiva é preciso parar um minuto e ser capaz de direcioná-la para o objetivo ao qual se visa. Vale lembrar que tudo é uma questão de treino e aprendizagem, portanto a história de vida de cada um determina o modo como se aprendeu a lidar com a raiva. Contudo através do conhecimento consciente pode-se escolher outros comportamentos e treiná-los para ser bem-sucedido no manejo da raiva e da própria vida.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com
Bebês com Insônia

A insônia entre bebês é um problema que afeta grande parte das famílias e que chega à clínica pediátrica em geral através das dificuldades que gera no sono dos familiares e, em especial, da mãe. O sono é uma função biológica importantíssima para os bebês, pois está associado ao seu bem-estar e crescimento saudável, contribuindo para sua saúde como um todo. A insônia pode ser percebida a partir do terceiro mês de vida, quando os primeiros ritmos de sono começam a se estabelecer. A insônia nos bebês é tida como a dificuldade em iniciar e manter o sono assim como a dificuldade em recomeçar a dormir. Entre as causas comportamentais associadas a essa dificuldade estão a higiene do sono materna (por exemplo, mães que ingerem muita cafeína próximo ao horário de dormir), exposição do bebê à estimulacão excessiva física e emocional próximo ao horário do sono, fatores estressantes físicos ou emocionais no ambiente do bebê e a causa mais comum (cerca de 30%) quando o sono está condicionado a algum fator ambiental específico que não pode ser repetido todas as vezes tais como adormecer no colo, ter música presente, passear de carro, entre outros fatores que podem marcar para a criança o momento em que o sono deveria ser iniciado. O tratamento nestes casos está focado nos pais ou responsáveis, de modo que estes aprendam a identificar a rotina do sono e provocar mudanças comportamentais que levem a melhorias. O apoio também é fornecido aos pais no sentido de diminuir sua ansiedade na separação do bebê, de modo que o sono e o adormecer sejam entendidos e vivenciados como atividades de prazer e bem0-estar tanto para pais quanto para filhos.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Bebês com Insônia

A insônia entre bebês é um problema que afeta grande parte das famílias e que chega à clínica pediátrica em geral através das dificuldades que gera no sono dos familiares e, em especial, da mãe. O sono é uma função biológica importantíssima para os bebês, pois está associado ao seu bem-estar e crescimento saudável, contribuindo para sua saúde como um todo. A insônia pode ser percebida a partir do terceiro mês de vida, quando os primeiros ritmos de sono começam a se estabelecer. A insônia nos bebês é tida como a dificuldade em iniciar e manter o sono assim como a dificuldade em recomeçar a dormir. Entre as causas comportamentais associadas a essa dificuldade estão a higiene do sono materna (por exemplo, mães que ingerem muita cafeína próximo ao horário de dormir), exposição do bebê à estimulacão excessiva física e emocional próximo ao horário do sono, fatores estressantes físicos ou emocionais no ambiente do bebê e a causa mais comum (cerca de 30%) quando o sono está condicionado a algum fator ambiental específico que não pode ser repetido todas as vezes tais como adormecer no colo, ter música presente, passear de carro, entre outros fatores que podem marcar para a criança o momento em que o sono deveria ser iniciado. O tratamento nestes casos está focado nos pais ou responsáveis, de modo que estes aprendam a identificar a rotina do sono e provocar mudanças comportamentais que levem a melhorias. O apoio também é fornecido aos pais no sentido de diminuir sua ansiedade na separação do bebê, de modo que o sono e o adormecer sejam entendidos e vivenciados como atividades de prazer e bem0-estar tanto para pais quanto para filhos.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com