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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Começando a se despedir do ano: aproveite este mês para olhar para si

Todos os anos, quando o mês de Dezembro começa, sinto uma mudança nos temas trazidos em consultório. A maior parte das pessoas em algum momento costuma fazer uma retrospectiva da própria vida em relação ao ano que vai ficando para trás. Algumas comentam a rapidez com que o tempo passou, deixando claro que gostariam d e mais tempo para realizar o que faltou, outras que não vêem a hora do ano acabar. Em geral, há um certo clima de cansaço e de conclusão. Este é um momento propício para reavaliar a vida, prioridades, insatisfações e renovar metas e objetivos para o próximo ano. Pode ser um momento de ansiedade extrema, mas também um terreno fértil para novas realizações. A chegada das festas de fim de ano também costuma gerar conflitos: em geral há um foco maior na vida familiar e nas relações mais próximas, como a vida conjugal. Poucas pessoas ousam começar uma nova atividade neste mês: preferem o frescor das novidades de Janeiro. Afinal, as datas marcam ciclos, tempos que vão e vem. É importante saber aproveitar estes momentos para refletir, tomar fôlego, planejar e, por que não, também recomeçar de uma maneira diferente.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 86668

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A crise da meia-idade

Todos passamos por fases críticas de transformação no decorrer da vida. As mais conhecidas são a infância, a adolescência e a vida adulta. Contudo, existem momentos críticos e fundamentais também no decorrer da vida adulta tal como o envelhecimento e a chamada crise da meia-idade. A crise da meia-idade é um modo de se referir a um período de transição entre a vida adulta e a perspectiva de envelhecimento. É em geral um momento marcado pela autonomia dos filhos, a mudança na configuração do casamento (mudanças na dinâmica do relacionamento bem como separação), a percepção do envelhecimento do corpo e também a percepção, mesmo sutil, da responsabilidade pelo resultado das escolhas realizadas nos anos anteriores. Todos estes fatores levam homens e mulheres a experimentar angústia e, muitas vezes, arrependimentos por decisões tomadas anteriormente. Há também uma reavaliação dos relacionamentos com pais, cônjuge e filhos e muitas vezes a necessidade também de mudar a vida profissional. A crise da meia-idade é, apesar de todos os estereótipos, um momento de mudança e uma preparação para a outra metade da vida só que de modo muito diferente da adolescência, pois deve envolver a consciência e o conhecimento adquiridos ao longo da experiência de vida. Procurar ajuda especializada neste momento pode ajudar a avaliar prioridades e a definir com mais clareza as próximas escolhas.


Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

QUANDO PROCURAR TERAPIA SEXUAL?

A terapia sexual é indicada quando a queixa principal ou sintoma se dá na área sexual. Entre estas queixas são comuns as disfunções sexuais tais como ejaculação precoce, disfunção erétil, falta de desejo sexual, dispareunia (dor à relação sexual) e dificuldades na fase do orgasmo. Entre problemas sexuais que podem motivar a busca por tratamento específico estão a discordância sobre frequência sexual, sobre o tipo de atividade sexual, dificuldades com a qualidade da vida sexual, conflitos de identidade ou orientação sexual, dificuldades em manter ou iniciar relacionamentos, entre outros. A terapia sexual é indicada para cerca de 70% das queixas e muitas vezes o tratamento medicamentoso também é indicado. Quando se tratam de queixas sexuais a procura por profissional especializado na área é fundamental, uma vez que elas apresentam uma interface contínua com outras áreas como ginecologia, urologia e psiquiatria e apresenta demandas específicas de tratamento. Durante a terapia outros temas podem ser levantados de acordo com sua relevância para o processo. A duração do tratamento depende do problema apresentado, da colaboração do parceiro, da disponibilidade e flexibilidade do indivíduo. Buscar a saúde integral em todas as áreas da vida é fundamental para um sentimento de realização e satisfação.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Psicoterapia versus Amizade
Uma questão que sempre chega aos psicólogos, seja em seus consultórios ou na vida cotidiana, é a freqüente pergunta sobre a diferença entre uma boa amizade e a psicoterapia. Embora exista certo grau de similaridade nestas relações, elas são muito diferentes entre si. Em primeiro lugar, o psicólogo se vale de princípios científicos e comprovados da Psicologia para direcionar sua atuação e compreender os fenômenos trazidos pelo cliente. A amizade entre terapeuta e cliente é uma pré-condição para a terapia mas não é, entretanto, suficiente. A psicoterapia não substitui a vida: é antes um ensaio geral para a vida. A relação estabelecida entre terapeuta e cliente serve como modelo e exemplo do modo como o cliente estabelece seus relacionamentos com os outros e com o mundo. As mudanças obtidas na terapia precisam, além disso, ser generalizadas para outros relacionamentos e ambientes da vida do cliente. Sobretudo, embora a psicoterapia exija um relacionamento íntimo , o relacionamento não é um fim: é um meio para um fim.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Crianças: dá para acabar com os chiliques?

Muitos pais chegam ao consultório angustiados com os chiliques dos filhos e desesperados por ajuda. O sentimento de irritação e impotência frente á situação costuma acometer a maioria dos pais. Mas afinal, como resolver este tipo de situação? Em primeiro lugar é preciso compreender que o chilique nada mais é do que uma crise que pode se manifestar de muitas formas: a criança se joga no chão e grita, fica duro ou mole no chão ou rodopiando, bete a própria cabeça na parede, avança nos pais batendo, mordendo e gritando, chora muito alto, sem parar, até quase perder o fôlego e outras variações criativas. Esta crise se dá porque a criança ainda não controla seus sentimentos e não consegue dominar ainda especialmente os sentimentos negativos como raiva e inveja. O objetivo d e qualquer controle é ensinar a criança a tomar consciência destes estados e a lidar construtivamente com eles. Em primeiro lugar os pais não devem jamais ceder e fazer o que a criança quer frente a um chilique, pois ela aprenderá que desta forma consegue o que quer. Falar com a voz pausada, calma e firme, sem perder o controle é fundamental. Avisar uma vez apenas de que o chilique não adiantará e depois se afastar (ou afastar móveis no caso de crianças menores). Mais importante de tudo: não faça nada, simplesmente ignore o comportamento, seja ficando de costas, se afastando ou vigiando de longe sem que a criança perceba. Após a crise, chame seu filho para conversar sobre os sentimentos e o ocorrido e incentive-o a desculpar-se. Estes são os primeiros passos no manejo de uma crise. E, quando se trata de disciplina, a regra é repetir sempre, pois somente com a repetição ocorre a educação! Se sentir necessidade procure um psicólogo para orientá-lo e ajudá-lo neste processo.


Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estresse pré-temporada: será que você tem?

O estresse é uma resposta do organismo a uma situação que solicita do indivíduo mais do que ele está preparado para lidar. Em geral é um quadro cumulativo, no sentido de que pode ter múltiplas origens na vida da pessoa e ser resultado de exposição a situações geradoras de ansiedade por um longo período de tempo. Durante estes anos de atuação em Ubatuba, tenho observado que muitas pessoas, principalmente que trabalham em dependência direta da temporada de verão, apresentam uma mudança de comportamento semelhante nos meses que a antecedem. A preparação para a mudança de ritmo de trabalho, bem como o medo e ansiedade geradas por estas situação, levam a pessoa a apresentar sintomas de um quadro de estresse tais como insônia, irritabilidade sem causa aparente, sensação de tristeza ou choro constante, doenças oportunistas como gripes e resfriados, desânimo, ansiedade generalizada, entre outros. Muitas vezes a pessoa não se dá conta de que o corpo e a mente estão se preparando para enfrentar momentos de alta exigência e acabam por não trabalhar estas questões. A resposta individual à mudança de ritmo sazonal da cidade varia de acordo com o tipo de trabalho e também com as experiências anteriores já vividas nesta época do ano. Reconhecer que não apenas seu trabalho (comércio, serviços, saúde, etc) deve ser preparado para esta mudança, mas que seu organismo como um todo também a reconhece é o primeiro passo para diminuir o estresse e preparar-se adequadamente para as mudanças que virão. Junto a um acompanhamento terapêutico apropriado estas questões e dificuldades podem ser trabalhadas em profundidade e soluções podem ser melhor adaptadas para este período.

Gabriela Pavani Daltro
Psicóloga CRP 06/986668
gabipdaltro@hotmail.com

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Estresse Ocupacional: dificuldades no trabalho


O estresse ocupacional é um quadro de esgotamento físico e psicológico que tem por origem a situação do individuo no trabalho. Quando as situações demandam mais do que os recursos internos que a pessoa tem disponível o quadro de estresse se instala. Em geral ele é caracterizado por alterações de humor e dores físicas que costumam resultar no afastamento temporário ou até definitivo do individuo. A sensação de estar isolado em seus problemas e de desamparo frente ás pessoas e órgãos de suporte no trabalho tendem a agravar o quadro. Nestes casos é necessário que a pessoa procure ajuda psicológica que vai auxiliá-la no enfrentamento de sua situação e ajudá-la a resgatar a auto-estima perdida. Compreender os fatores estressores tais como violência, relações entre a equipe, dificuldades técnicas, conflitos com superiores é fundamental para contextualizar o problema e permitir que a pessoa elabore conscientemente suas questões. Afinal, quando a boca cala, o corpo fala (A. Barreto)

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 86668
mailto:86668gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Diminuição do desejo sexual em mulheres: há tratamento?

A ausência ou diminuição do desejo sexual atinge cerca de 10% das mulheres e tem consequências diretas para a auto-estima, o relacionamento conjugal e a qualidade de vida. A falta de desejo pode surgir em qualquer momento da vida e é influenciado por fatores físicos – condições de saúde geral e alterações hormonais – e por fatores psicológicos e relacionais – dificuldades com a parceria, desânimo, depressão, entre outros. Muitas mulheres não procuram ajuda por sentirem vergonha e muitas vezes não ter dificuldade em evitar a atividade sexual. Contudo, é importante ressaltar que a falta de desejo sexual inclui uma diminuição não apenas da vontade e disposição para a atividade sexual, mas também uma diminuição nas fantasias e pensamentos sobre sexo, na atividade masturbatória e no interesse geral pelo tema da sexualidade. Vale ressaltar que muitas mulheres não apresentam desejo sexual espontâneo, mas quando são estimuladas adequadamente passam a sentir desejo e vontade de participar da relação sexual. Nestes casos não se configura desejo sexual hipoativo. Os tratamentos incluem atenção à saúde geral e qualidade de vida e psicoterapia para mais de 70% dos casos. Na psicoterapia são abordados temas como mitos sexuais, repertório sexual, humor e disposição, auto-conhecimento do corpo, auto-estima, trabalho na intimidade da parceria, entre outros assuntos relevantes. A psicoterapia sexual para tratamento do desejo sexual hipoativo feminino dá atenção ás dificuldades específicas e dúvidas de cada mulher e procura desenvolver a comunicação clara e acolher as angústias, o medo e a vergonha da mulher. Procure ajuda. Mais informações: www.gabrielapsicologa.blogspot.com

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

DIA 27 DE AGOSTO: DIA DO PSICÓLOGO!

PARABÉNS A TODOS COLEGAS DE PROFISSÃO!

Vídeos sobre mulheres e a Psicologia para comemoração do 27 de agosto

Em 2011, o Conselho Federal de Psicologia celebra o 27 de agosto, Dia da psicóloga e do psicólogo, tendo como mote a campanha Psicologia: profissão de muitas e diferentes mulheres.

O tema vem sendo tratado em campanha ao longo de todo o ano e valoriza a presença das mulheres na profissão, já que as psicólogas são cerca de 89% da categoria.

Para marcar o Dia da psicóloga e do psicólogo de 2011, o Conselho preparou uma série de vídeos, que estão disponíveis no You Tube.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Treinamento de Pais: o outro lado da terapia com crianças

Um dos aspectos mais importantes da terapia com crianças diz respeito ao treinamento dos pais voltado para a resolução de problemas. Seja o núcleo familiar da criança composto pelos pais ou tenha outra configuração, aqueles que são responsáveis e convivem com ela tem papel fundamental em sua educação. Durante a terapia infantil os pais são chamados a participar trazendo suas angústias e dificuldades em relação aos filhos. A imagem que tem de si-mesmos como pais, de seu papel na conduta dos filhos e os pensamentos e crenças sobre os filhos são foco de atenção durante o processo terapêutico. Habilidades de comunicação, ensino de técnicas de reforço e punição mais adequadas para cada situação, o estabelecimento de regras e limites claros são fundamentais para que pais não se comportem como escravos dos filhos e possam assumir o papel de autoridade que lhes cabe, visando sempre serem modelos de comportamento e ação e, sobretudo, orientadores. A questão do prazer também é trabalhada, uma vez que muitos pais se preocupam e atentam para as dificuldades e problemas e se esquecem de usufruir mais da companhia dos filhos: são sugeridas formas de aumentar a qualidade do tempo dispendido com os filhos, mesmo que este tempo seja escasso devido ás atividades diárias. Cabe aos pais também compreender que eles são parte importante da vida dos filhos, mas que não são totalmente responsáveis por todas as condutas, uma vez que as crianças participam de outros grupos, tem acesso a mídias, colegas, etc. O importante nestes casos é tranquilizar os pais e mostrar que habilidades de cuidado e orientação podem ser aprendidas.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

HUMANIDADE VIRTUAL: abertura ou isolamento das possibilidades de Ser?

O século XXI trouxe inúmeras mudanças tecnológicas, entre as mais notáveis a Internet. A Internet propôs a globalização do conhecimento e a ausência de limites entre países e pessoas: encurtou o espaço e acelerou o tempo. É inegável que o uso da Internet trouxe inúmeros impactos para a vida e para o modo de se relacionar das pessoas. Contudo, apesar de todos os benefícios da rede, problemas como a adição à internet, compulsão por compras virtuais, compulsão por jogos virtuais, entre outros problemas psicológicos também surgiram e se fazem cada vez mais presentes na vida de muitos indivíduos. Neste sentido, o “Transtorno do vício pela Internet” ou “Uso problemático da Internet” tem merecido destaque especial entre jovens e adultos. Considera-se uso excessivo da rede a permanência por seis horas ou mais de conexão diárias, além de avaliação de prejuízos nos relacionamentos sócias, pessoais e a queda na produtividade no estudo e no trabalho. Reações típicas de abstinência como fissura e agressividade na impossibilidade do uso do computador também são sintomas de que algo não vai bem. Em geral, as pessoas viciadas em Internet fazem uso de chats e redes de relacionamento, substituindo os relacionamentos presenciais por histórias e relacionamentos virtuais. Sensações como onipotência, falta de limites, ansiedade, confusão e desorientação e alterações no ciclo do sono são características relatadas por pacientes com adição à Internet. A busca de ajuda especializada pode ajudar na identificação das faltas e dificuldades da pessoa que a levam a buscar compensação no mundo virtual. Aspectos como impulso e compulsão também são considerados. O foco do tratamento está na valorização dos aspectos interpessoais e prazerosos da vida cotidiana e na substituição das horas dispendidas na Internet por momentos de qualidade no mundo presencial.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Conheça a Psicologia aplicada ao Esporte

A Psicologia do Esporte é uma área de atuação relativamente recente, contudo as pesquisas psicofisiológicas são realizadas desde o século XIX. Como o esporte é um fenômeno social movido e mediado por questões afetivo-relacionais, ou seja, por emoções, a afetividade é vista impulsionando o desempenho. As técnicas psicológicas são empregadas para os diversos tipos de esporte e suas especificidades, de modo a utilizar a mente voltada para a performance atlética. Em geral são trabalhados aspectos como comunicação, relaxamento, aprendizado de equilíbrio entre apatia e euforia e a simulação e mentalização de situações envolvendo competições é comum. O trabalho voltado para controle e aplicação adequada da ansiedade também é fundamental. O principal para o atleta é focar no desempenho da atividade e não apenas no resultado, criar sub-metas e aprender a lidar com a pressão social e as cobranças das confederações, da torcida, da imprensa e do grupo de trabalho. Questões como relacionamento do grupo e liderança também são aspectos do trabalho na área. O psicólogo também pode ajudar o atleta a lidar com a vitória e a derrota e com as questões que podem surgir ao final da carreira.

Gabriela Pavani Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Psicoterapia para Disfunção Erétil

A Disfunção Erétil (DE), popularmente chamada de impotência sexual, é uma condição que afeta cerca de 45% dos homens entre os 18 e 60 anos de idade. Ela se caracteriza por uma incapacidade persistente e/ou recorrente em obter e manter uma ereção adequada para o desempenho sexual satisfatório. A dificuldade de ereção repercute negativamente na auto-imagem e afeta a qualidade de vida como um todo; interfere no rendimento profissional e nas relações sociais e familiares. O homem com DE pode evitar a intimidade com a parceria, está mais propenso ao abuso de álcool e alguns relatam vontade de cometer o suicídio. A DE atinge o cerne do exercício da sexualidade masculina, provocando intenso sofrimento emocional e expandindo seus efeitos nocivos para outras áreas da vida da pessoa. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da DE encontram-se prejuízos na saúde física, sedentarismo, depressão, estresse, abuso sexual na infância ou adolescência, ansiedade, uso de certos medicamentos, entre outros. O tratamento para DE consiste, geralmente, no uso de medicamentos aliados à psicoterapia. Apenas 30% dos casos possuem origem exclusivamente orgânica; para os outros 70% a origem da DE é psicológica ou mista (orgânica e psicológica seja na causa ou nos efeitos que provoca). Desta forma, a busca de ajuda adequada compreende a consulta a um urologista e o acompanhamento em terapia para que o homem aprenda a aumentar seu repertório sexual, possa desenvolver uma auto-imagem realista e satisfatória, bem como para trabalhar os aspectos mais amplos de sua sexualidade, vida social, familiar e profissional. Muitas vezes a vergonha e a falta de informação a respeito da sexualidade podem dificultar a procura por ajuda; mas é importante que se considere a DE como uma disfunção que possui causa e que, portanto, também possui tratamento: procure ajuda se necessário.

Gabriela P. Daltro
Psicologia e Sexualidade Humana
CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Terapia para dificuldades sexuais

As dificuldades sexuais incluem desde disfunções sexuais coma disfunção erétil, ejaculação precoce, falta de desejo sexual, entre outros como também dificuldades em viver a própria sexualidade dentro ou fora de uma parceria. Cerca de 70% dos problemas sexuais são de origem exclusivamente psicológica ou de origem mista: psicológica e orgânica. Desta forma, além da medicação quando necessária, o acompanhamento psicoterapêutico se faz fundamental. Durante a terapia sexual são tratados temas como educação sexual (pois muitas dificuldades devem-se a falta de informações corretas sobre sexualidade), história de vivência da sexualidade, padrões de comportamento relacionados, angústias e medos e outros temas que podem influenciar a vida sexual tais como o relacionamento conjugal. Muitas vezes é feita também uma investigação sobre outros quadros que podem afetar a sexualidade tais como depressão, psicoses e ansiedade. Cuidar da própria sexualidade é cuidar de um aspecto fundamental da vida humana: aquele lado que permite o prazer, a intimidade e o contato pleno com o outro. Conversar sobre o tema, informar-se e buscar ajuda adequada são modos de buscar a satisfação nesta área da vida.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 30 de março de 2011

Estresse Pòs-traumático: reconhecendo o perigo

O Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um quadro psicológico desencadeado por situações traumáticas e que chega a afetar até 8% da população mundial. Considerando as pessoas que apresentam TEPT parcial, ou seja, estão traumatizadas, mas não correspondem a todos os critérios diagnósticos este índice pode chegar a 30%. Os indivíduos que sofrem de TEPT apresentam ansiedade marcante, níveis de estresse elevados, distúrbios do sono, diminuição da produtividade e dificuldade em falar do evento traumático e entrar em contato com elementos que evoquem memórias do evento. O tratamento para este distúrbio compreende principalmente a psicoterapia, que deve estar aliada a medicação. A linha de trabalho geralmente está focada no exercício de recordação do trauma, na comunicação do evento traumático, na maior consciência das emoções e sensações durante o evento, na re-significação dos estímulos e elementos presentes durante o evento traumático e que possam desencadear respostas disfuncionais no presente. Entre outras técnicas psicoterápicas encontramos a rememoração do trauma e a reestruturação cognitiva. É importante ressaltar que os efeitos do trauma afetam o funcionamento cognitivo, a saúde física e as relações interpessoais gerando uma grande perda na qualidade de vida do indivíduo. Procurar ajuda especializada o quanto antes é fundamental para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.


Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

 
Desenho: caminho para compreensão da criança

O desenho foi a primeira expressão gráfica com o sentido de comunicação que conhecemos. Também para as crianças o desenho é o primeiro meio gráfico de expressão que permite aos adultos conhecer e compreender a criança e seu emocional. Através das atividades gráficas como desenho e pintura, a criança mostra sua realidade e o modo como absorveu a realidade em seu entorno, demonstrando também seus sentimentos em relação a ela. Através do desenho a criança expressa e também apreende conceitos como espaço, tempo e quantidade, apropriando-se do próprio conhecimento de mundo no seu ritmo. Para cada idade existe uma etapa de desenvolvimento que se reflete nos desenhos. Através deles o educador e o Psicólogo podem avaliar os estágios de aprendizagem e desenvolvimento da criança, bem como fatores emocionais que podem estar atrapalhando sua evolução, uma vez que na infância emoção e cognição fazem parte de um mesmo processo. O ato de desenhar tem utilidade para o profissional que avalia não somente o conteúdo, mas as formas, o espaço utilizado, as cores e as narrativas da criança sobre o desenho de modo a inferir seus estados internos e sua relação com o mundo. Para a criança o ato de desenhar é um processo vivencial e existencial de múltiplas riquezas. Incentivar o desenho livre ou mesmo temático é fundamental para o exercício da auto-expressão e o desenvolvimento cognitivo da criança.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Trabalho: como vai o seu

O trabalho teve muitos significados em diferentes sociedades e épocas durante a História. Para os gregos e romanos trabalhar era sinônimo de escravidão e atividade destinada somente a prisioneiros. A partir de 1700 aproximadamente, o significados do trabalho começaram a transformar-se e este começou a se difundir entre as classes sociais. O trabalho passou a ser considerado uma atividade digna e orientado a realizar objetivos. Com o tempo e o surgimento da sociedade de consumo, tal como nos encontramos hoje, a atividade profissional se tornou um meio de realização pessoal, um fator indissociável da identidade do indivíduo, de sua auto-estima e de seu papel na sociedade. Ele é considerado um meio de expressar e utilizar os próprios recursos. Durante a vida, contudo, apesar de sua conotação positiva o trabalho pode assumir um caráter de sacrifício, obrigação e um verdadeiro dilema para o indivíduo, sendo causa de sofrimento emocional. O estresse, a fadiga, a ansiedade, mal-estar e doenças físicas que podem acompanhar a atividade profissional são expressões de uma atividade inadequada para aquele indivíduo ou de um modo inadequado de se relacionar com o trabalho. A partir de um processo psicoterápico a pessoa tem a oportunidade de ampliar sua visão sobre o trabalho, sua vocação e talento e até de questionar as implicações do trabalho para a formação de sua própria identidade. Encontrar soluções viáveis para esta questão também está nos objetivos do tratamento. Procure ajuda especializada, reflita sobre a questão do trabalho, pois afinal de contas é nele que passamos grande parte de nossas vidas.


Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668


 
 
O que é Transtorno Bipolar?

O Transtorno Bipolar do Humor é uma doença crônica que atinge homens e mulheres a partir dos 20 anos de idade. É uma doença de difícil diagnóstico, pois compreende episódios de depressão, mania e hipomania alternados ou mistos e com períodos de relativa normalidade. Nestes casos, o diagnóstico pode demorar até cerca de 13 anos para ser realizado, pois a observação da alternância do humor pode passar despercebida tanto por médicos como por familiares e amigos. Tanto na fase de mania quanto na de depressão, o diagnóstico pode ser confundido com o de outras doenças, causando mais dificuldades para o tratamento. O Transtorno Bipolar gera perdas importantes tanto para quem sofre com ele quanto para quem convive com o portador da doença. Perda de produtividade, piora na qualidade de vida, ansiedade, irritabilidade, alucinações e até o suicídio são alguns dos sintomas e resultados deste quadro. A procura por ajuda especializada é fundamental, o acompanhamento médico e terapêutico também são cruciais. O tratamento em geral é realizado com medicamentos específicos e com um trabalho de informação ao paciente e familiares bem como psicoterapia. Em alguns casos de crise a internação pode ser recomendada. Tratamento adequado e compreensão dos cuidadores são a chave para viver com este transtorno.


Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com