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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Casais e as dificuldades virtuais

Enquanto a Internet traz inúmeros benefícios como possibilidades de aprendizado, contato com maior círculo de pessoas e possibilidade de negócios, também pode trazer dificuldades para o relacionamento conjugal. Os dois maiores problemas enfrentados por casais relacionados ao uso da Internet é a pornografia e a infidelidade virtual. Casais que vivem frustrações no casamento e na vida sexual encontram facilmente a saída rápida e segura para expressar suas fantasias e desejos, protegidos pela distância e anonimato. Substitui-se assim a ameaça do relacionamento real, e ele pode ser vivido sem riscos. Contudo, esta vida secreta e isolada do parceiro (a) apresenta riscos reais. Embora o uso de pornografia possa ser de grande ajuda para casais, seu uso indiscriminado pode resultar em um quadro de vício/compulsão. A pessoa pode criar expectativas irreais sobre o corpo do parceiro (a), preferir uso do material sozinho a ter relações com o cônjuge, pode ainda chegar a substituir passeios, convivência com amigos e família para ficar na internet. Já a infidelidade virtual costuma gerar muita angústia, pois o casal tende a se afastar e desistir de comunicar o que é realmente importante dentro da relação. Embora virtual, a quebra da confiança e a dificuldade em conversar sobre a relação são reais. Portanto, se não se encontra algo no casamento, há vários caminhos a tomar: abordar a questão com o cônjuge, buscar aconselhamento com profissional, conversar com outras pessoas conhecidas do casal, que podem ter vivido algo semelhante e trocar experiências, ler, obter informações. Afinal, nada é virtual quando produz consequências reais.

Gabriela Pavani Daltro
Psicóloga/Sexóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Família como associação afetiva: novas famílias, novos desafios.
Apesar da polêmica aprovação recente do Estatuto da Família, que considerou como instituição familiar a organização formada por um homem, uma mulher e filhos, na prática e na vivência de grande parte da população do Brasil e  do mundo são as associações afetivas que definem o que é "Família". Portanto, este breve artigo visa abarcar e dar suporte para o entendimento destas novas configurações familiares e ajudar pais e educadores a compreender que desafios podem encontrar. Assim, estas associações, ou vínculos de afeto, podem se dar entre homens e mulheres, indivíduos do mesmo sexo, indivíduos com idades diferentes, uniões com filhos de antigas uniões junto a novos filhos, entre outras inúmeras formas de união. Contudo, nestas novas maneiras de conviver afetivamente surgem desafios como, por exemplo a relação com o ex-marido ou ex-esposa, a relação com filhos de outras uniões, enteados, desafios para mães e pais solteiros, etc. A cada nova união surgem dúvidas sobre o papel de cada participante, o direito e responsabilidades de cada um; como conviver com os “ex”, como e com que direito educar enteados e filhos...enfim, uma avalanche de perguntas ocorre tanto para adultos quanto para as crianças. O importante é perceber que cada relação é diferente e que não existe uma regra única de convivência: a cada situação uma estratégia. Para ajudar nestes momentos de (in)definição a ajuda de um psicólogo é valiosa. Na terapia são trabalhados os conceitos tradicionais e modernos de família, a quebra de paradigmas, a compreensão de algumas situações especificas, bem como a ajuda para entender o papel e a responsabilidade de cada parte na vida do casal e dos filhos.
Gabriela P. Daltro
Psicóloga/Especialista em Sexualidade Humana

 CRP 06/86668 gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Equilíbrio como a chave para a satisfação emocional

Somos mais felizes quando o conjunto de nossa vida está bem do que
quando uma área importante está perfeita e o resto está caindo aos pedaços. No campo emocional, a felicidade e satisfação costumam acompanhar as pessoas que tem múltiplos interesses e que conseguem equilibrar, mesmo que não de forma perfeita, as várias áreas da vida. Isso quer dizer que é mais proveitoso quando a satisfação pode vir de várias áreas diferentes, pois a pessoa não precisa depender de um objetivo único ou determinados acontecimentos para se sentir bem. Quem consegue reconhecer avanços e apreciar conquistas e relacionamentos em várias áreas tem mais chance de se sentir feliz. Portanto, considere e se proponha atividades que desenvolvam campos de interesse como sua saúde, seus relacionamentos afetivos e sociais, seus relacionamentos familiares, a sexualidade, o setor financeiro a carreira, a evolução pessoal ou espiritual, o lazer a diversão. Tenha expectativas realistas, reavalie suas prioridades e seja grato pelas coisas positivas de sua vida. Com certeza você começará a sentir muito mais satisfação.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga/Sexóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Como superar um rompimento amoroso?

A melhor frase que já li sobre o fim de relacionamentos amorosos diz o seguinte: “Há pessoas que vão se separando, até que se separam. E pessoas que se separam, e depois vão se separando”. Todas as pessoas precisam se relacionar. Faz parte da necessidade humana criar laços, vínculos, apegar-se. Entre os tipos de vínculos, o relacionamento amoroso é um tipo de ligação especial entre as pessoas.  Por isso, terminar um relacionamento nunca é fácil. Além da dor aguda da separação, há muita incerteza.  E os laços precisam ser desfeitos aos poucos, um a um. Há pessoas que começam o luto de uma relação antes de seu término definitivo, para quem o fim pode dar uma sensação de alívio. Para outras o fim abrupto fará com que o trabalho de desligamento ainda esteja por acontecer, o que pode ser muito doloroso. Em geral, o fim de uma relação envolve um processo de luto, no qual sentimentos como dor, raiva e negação estarão presentes. Em um primeiro momento, a recomendação é aceitar a dor. Quando os laços se partem, ainda há muito que ser dissolvido e a sensação é de que uma parte da própria pessoa foi embora ou deixou de existir. Portanto, sentir vazio e medo é completamente natural. Depois deste primeiro momento a indicação é abrir-se aos poucos para o mundo, cuidar da cabeça e do corpo o melhor que puder, reforçar os laços afetivos que realmente importam, encontrar novas atividades e se permitir prazeres. Após um tempo é possível considerar o papel que cada pessoa ocupou na relação, rever padrões de comportamento, trabalhar pontos que ficaram em aberto.  Por fim, traçar novos objetivos, reforçar a auto-estima e abrir-se para um novo romance pode ser possível. A recuperação nem sempre é em linha reta, algumas vezes há idas e vindas, passado e futuro misturando-se. Em todas as fases de um rompimento, o Psicólogo é o profissional que pode ajudar a pessoa a se compreender melhor, aceitar as mudanças e preparar-se para uma nova vida.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga/Sexóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com


terça-feira, 23 de junho de 2015

Novos significados para dores antigas

Você tem pensado muito no passado ultimamente? O quanto ressentimentos, frustrações e perdas passadas ainda ocupam do seu dia? Algumas vezes achamos que uma situação já está superada, mas o que se faz é apenas negar os sentimentos e dores.  Muitas vezes percebemos que estamos negando porque vivemos situações parecidas, que tendem a se repetir; outras vezes  esperamos que uma mudança venha de fora, de forma mágica. É claro que parece mais lógico tentar esquecer e caminhar para a frente, mas muitas vezes isto só é possível retornando ao centro da dor e do problema. Superar não é esquecer. Superar uma dificuldade, um momento ruim do passado, uma dor é admitir sua existência, compreender  o que pôde ou não ser feito e, através de um processo de autoconhecimento, encontrar formas mais maduras de lidar com os problemas.  É assim que ressignificamos um conflito: transformando o passado em fonte de experiências e aprendizado real, de forma que o presente possa ser plenamente vivido e possamos nos dar uma chance verdadeira de mudança no futuro.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga/Sexóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dificuldades sexuais? Existe solução!

Uma grande parcela dos casais enfrentam algum tipo de dificuldade sexual durante a vida. Segundo pesquisas, cerca de 50% das pessoas sofrem com questões incômodas em relação à prática sexual. As dificuldades atingem homens e mulheres de todas as raças, classes sociais e estados civis. As dificuldades podem atingir fases diferentes da resposta sexual: pode haver diminuição do desejo sexual, dificuldade de lubrificação e excitação, dor durante a relação sexual, dificuldade em atingir o orgasmo, dificuldade em controlar a ejaculação, dificuldades para obter e/ou manter a ereção, dificuldade para ejacular, entre outros problemas. As disfunções sexuais geram muita angústia e podem levar a quadros de ansiedade e depressão. Acarretam prejuízos na produtividade no trabalho, na auto-estima, conflitos conjugais, perda da auto-confiança e até da vontade de viver. Para toda dificuldade sexual, há uma solução. Existe tratamento especializado para cada caso. Algumas vezes pode ser indicado uso de medicação, mas em todas as vezes a psicoterapia sexual é indicada para que a pessoa aprenda a lidar com as causas e os efeitos de sua dificuldade. Em geral, a terapia sexual envolve educação sobre aspectos da sexualidade, trabalho de questões internas, medos e angústias, bem como exercícios práticos realizados de forma individual ou com o casal.  É preciso buscar tratamento, priorizar o bem-estar e superar a vergonha e o medo. Afinal, a sexualidade é um aspecto central da identidade e da vida de todos nós. Não é vergonha estar vivendo um momento delicado. Procure um profissional especializado e tire suas dúvidas.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga/Sexóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com



quarta-feira, 13 de maio de 2015

Brincando de ajudar: como estimular as crianças a ajudar em casa


Em geral os pais costumam deixar as crianças longe das tarefas domésticas. Contudo, esta é uma ótima oportunidade de estimular a autoconfiança, independência e auto estima dos pequenos. É importante que as crianças participem de pequenos afazeres e que os pais os ajudem a realizá-los e estimulem quando acertarem. Ajudar na casa é benéfico porque estimula a coordenação motora, atenção e, principalmente, o espírito de equipe no lar. Se os pais fazem tudo a sensação que fica para a criança é de que ela é incapaz. Algumas sugestões de tarefas incluem contar histórias enquanto efetuam alguma limpeza, usar músicas infantis e dançar e cantar enquanto arrumam a casa e guardar os próprios brinquedos (pode ser feito na forma de corrida, competição para ver quem guarda primeiro). Outra forma interessante de estimular as crianças é criar uma tabela das ações a serem realizadas como levar o prato sujo até a pia, jogar a roupa suja no cesto, regar as plantas. Quando os pequenos completarem a tabela toda a família pode comemorar com um passeio por exemplo. Algumas crianças também adoram ajudar na cozinha. Selecione o que é possível fazer levando em conta as possibilidades e a segurança da criança, bem como evite o contato direto com produtos de limpeza. Com certeza as crianças vão adorar estes desafios e os pais também!


Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Como funciona a Orientação Psicológica Online?

Sessões de terapia à distância estão sendo cada vez mais usadas por pessoas que têm muitas coisas para fazer e pouco tempo. A idéia é simples: em vez de se deslocar até o consultório, sua consulta é feita usando o método de comunicação virtual com o qual você e o terapeuta se sentem mais à vontade. A terapia online também é útil para quem viaja muito e não consegue manter a rotina das consultas. Para fazer uma sessão de terapia online, você não precisa nem de um computador, pode usar um iPad ou um smartphone compatível com o Skype. As sessões online apresentam uma oportunidade única de aprendizado e mudança comportamental, uma vez que o contato com o profissional é o mesmo que de forma presencial. Algumas pessoas podem sentir-se ainda mais seguras e confiantes no ambiente virtual. O Conselho Federal de Psicologia – CFP autoriza o psicólogo a prestar atendimento psicológico/orientação psicológica, mediada pelo computador, oferecendo orientações práticas e aconselhamento para a resolução de problemas específicos de modo focal e breve.Até o momento, o psicólogo pode dispor de até vinte contatos/sessões. É direito do cliente e é garantido através do “Código de Ética Profissional do Psicólogo“, o sigilo absoluto de todas as informações. 
Saiba mais enviando um e-mail para gabipdaltro@hotmail.com 
Acesse também o site www.sexosemduvida.com e conheça o atendimento psicológico online específico para terapia sexual.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga/Sexóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com




quinta-feira, 16 de abril de 2015

“Meu filho é muito ansioso”. O que fazer?

A ansiedade é uma emoção normal, ela nos ajuda a lidar com as situações difíceis e perigosas. Todos nós, inclusive as crianças, podemos nos sentir preocupados, nervosos ou estressados. A ansiedade se torna um problema quando ela impede que a criança desfrute a vida normal, afetando sua escola, relações familiares, amizades e saúde física. É neste ponto que a ansiedade assume o controle e a criança perde o controle. Ás vezes, há uma razão óbvia para a ansiedade, como enfrentar um teste, uma situação nova, uma doença na família, uma morte, etc. Contudo, a preocupação e o medo tendem a vir e a passar após o evento. Outra causa de ansiedade é a forma como a criança compreende o que vive e o que pensa sobre as coisas. É importante que desde a infância aprendamos a identificar e lidar de forma construtiva com nossos pensamentos, pois é a forma de pensar que provoca os sentimentos e emoções. As crianças com ansiedade tendem a pensar de forma negativa e crítica, ter foco nas coisas que dão errado, superestimar a probabilidade de acontecerem coisas ruins, subestimar sua capacidade de lidar com as dificuldades e ter expectativas de fracasso. Durante a psicoterapia, a criança vai aprendendo a identificar estas formas negativas de pensar, percebendo a ligação entre seus pensamentos, sentimentos e atitudes; aprende a checar evidências para seus pensamentos e desenvolve novas habilidades para lidar com a ansiedade. Os pais também são orientados a compreender este processo e auxiliados em como ar apoio e suporte à criança.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Dicas para a Síndrome do Pânico

A Síndrome do Pânico é um transtorno marcado pela presença de ataques de pânico sem qualquer fator aparente que o provoque. Afeta cerca de 3% da população e produz sofrimento nos campos psicológico, físico e social. Durante os ataques de pânico ocorre medo intenso e desconforto, junto a alguns sintomas mais comuns como palpitações, suor frio, tremedeira, sensação de sufocamento, tontura, dor no peito ou abdômen, formigamento, ondas de calor ou calafrios, sensação de desmaio, entre outros. Um ataque pode durar até 40 minutos, atingindo seu pico em 10 minutos. É importante que a pessoa se lembre de que o ataque “passa”, de que irá sofrer e ter medo, mas que a angústia é passageira. Algumas medidas são importantes no tratamento do pânico: evitar o uso de estimulantes como café, chá mate e coca-cola, manter uma alimentação saudável e o corpo hidratado e praticar exercícios físicos moderadamente são medidas que ajudam a controlar e a diminuir a ansiedade. Práticas como a meditação podem ajudar no equilíbrio mente/corpo, bem como a Acupuntura pode ser usada como terapia complementar. A consulta a um médico especializado, neste caso o Psiquiatra, é fundamental. Muitas vezes o uso da medicação é necessário e importante para uma boa qualidade vida. A psicoterapia também faz parte do tratamento, pois é durante a terapia que a pessoa aprenderá a lidar e enfrentar as crises, bem como poderá trabalhar as causas mais profundas de sua ansiedade.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 24 de março de 2015

Olá amigos!


Segue abaixo o link para um texto esclarecedor sobre Problemas sexuais e causas psicológicas" Vale a pena ler. 

Consulte também o site www.sexosemduvida.com e acesse os textos sobre sexualidade. Dica preciosa.

Segue o link: 

http://www.sexosemduvida.com/saude_sexual/51-problemas-sexuais-e-causas-psicologicas.html

quarta-feira, 11 de março de 2015

Dicas simples para melhorar o prazer sexual

Quando se pensa em incrementar a vida sexual muitas pessoas logo imaginam o uso de produtos eróticos, fantasias, situações mirabolantes. Claro, tudo isso é válido, principalmente se for algo que o casal deseja e que dê prazer a ambos. Contudo, na maioria das vezes, as dificuldades do casal envolvem muito mais a disposição para estar realmente presente e com os sentidos abertos durante a relação. Para fugir do sexo sem graça e estimular o prazer valem três regrinhas: foco nas sensações, uso correto da respiração e liberdade de expressão. Focar nas sensações e não na performance sexual é fundamental. Tente se concentrar nas sensações da pele, no beijo, no cheiro, nos sons. O segundo passo diz respeito a respirar profundamente, pois quando sua respiração está equilibrada, mais as sensações ficam evidentes. Ou seja, quanto mais você respira livremente e com todo o corpo, mais intensa a sensação de prazer. E por último, é preciso se permitir ficar à vontade, expressar-se, soltar os sons do corpo. Se precisar de treino, vale começar praticando sozinho (a). E se precisar de ajuda extra, procure um profissional especializado.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 4 de março de 2015

Educando pré-adolescentes

Como preparar o filho para as exigências da adolescência é uma das dúvidas que surgem quando as crianças atingem a marca dos 10 aos 12 anos. É comum dizermos que a criança já é um pré-adolescente. Isso porque algumas questões são bem infantis e outras podem beirar dificuldades típicas da adolescência. A atitude dos pais nesta fase é essencial. Os pais costumam estar mais seguros e equilibrados do que na fase seguinte, o que é uma boa oportunidade de orientar e estimular alguns comportamentos. Mais importante: neste período os filhos tendem a aceitar as orientações e conversas com mais facilidade. Alguns pontos importantes para trabalhar com o pré-adolescente são: estabelecer períodos de repouso ou atividades mais sossegadas; acostumar os filhos a dizer onde estarão e com quem; ter um tempo diário para conversar com eles; alertar sobre a possibilidade de oferecerem drogas; ensinar os filhos a dizer ‘não’ com segurança aos amigos; começar a esclarecer sobre sexualidade e mudanças corporais; estimular que comuniquem qualquer problema ou dúvida; reforçar valores éticos. Nesta fase é importante supervisionar para saber se o combinado foi cumprido. Algumas rebeldias já estarão presentes também: selecione o que vale a pena brigar e o que pode ser tolerado. Se surgirem dúvidas específicas, procure um especialista.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Como ajudar seu filho (a) a decidir a hora da primeira vez

Quando é hora certa de iniciar a vida sexual?  Para a surpresa de muitos pais, a vida sexual dos filhos começa bem antes da primeira relação sexual. Tudo que se sente e pensa sobre sexo e sexualidade influencia este momento marcante. É importante reconhecer que a identidade sexual dos filhos, sua orientação sexual e também o preparo prático e psicológico para a relação são construídos desde a infância. Na pré-adolescência algumas dúvidas específicas sobre o desenvolvimento do corpo e do desejo devem surgir e as respostas e conversas vão ajudar o pequeno jovem a se preparar para a primeira vez. Importante ressaltar que não existe hora certa para a “primeira vez”. Para cada pessoa existe um momento apropriado. Este momento deve levar em conta se o jovem está amadurecido para o sexo. Se ele ou ela é capaz de responder “Quero mesmo?”, “Dou conta de lidar com tudo que o sexo envolve?”, “Estou segura (o) para isso?”. Outros pontos são fundamentais: ter decidido com o médico ginecologista/urologista um método anticoncepcional; ter praticado o uso da camisinha, que deve ser usada desde a primeira vez e ter a certeza de que escolheu a pessoa certa para viver este momento especial de forma tranqüila e o mais prazerosa possível. Conversar com os filhos nesta última etapa pode ser mais difícil do que nas fases anteriores. Respeitar suas decisões pode parecer impossível. Mas com um diálogo franco, aberto, com informações confiáveis e mostrando-se disponível para o antes e o depois é possível preparar o jovem para que este escolha sua hora certa sem arrependimentos.

Gabriela Pavani Daltro
Psicóloga/Sexóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015


Qualidade de Vida e Sexualidade

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) uma boa qualidade de vida envolve a satisfação das necessidades básicas e uma boa relação com a comunidade, a família, o trabalho e a sexualidade. A sexualidade é muito mais do que o ato sexual. Ela é parte da identidade do indivíduo e determina o modo como a pessoa vai sentir a si-própria e como vai se relacionar com outras pessoas. Assim, estar de bem com a orientação sexual, com o papel masculino ou feminino na sociedade, com o próprio corpo e com o companheiro (a) é fundamental para uma sexualidade plena e uma boa qualidade de vida geral. Se há algum problema em outra área da vida, como no trabalho ou na saúde por exemplo, a vida sexual também é afetada negativamente. Portanto, muitas vezes para melhorar uma área da vida é preciso modificar outras. Algumas sugestões de áreas que podem gerar efeitos na sexualidade: financeira, conjugal, familiar, espiritual, saúde, social e lazer. Se algo não vai bem com a sexualidade, provavelmente estas outras áreas da vida também apresentam problemas. Portanto, procurar ajuda especializada é to importante. O Psicólogo pode ajudar a entender onde está o problema e o que fazer para modificá-lo. Afinal, viver é bom, mas viver com qualidade de vida é melhor ainda.

 Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Como sair do isolamento e criar uma boa vida social

Trocar, compartilhar, conversar, interagir fazem parte da condição humana e são atividades centrais para uma vida com qualidade.  Todas as pessoas precisam de relacionamentos, sejam eles amorosos, com colegas de trabalho, familiares ou com amigos. Algumas vezes podemos encontrar dificuldade em nos relacionar, seja por medo de rejeição, vergonha, não saber como iniciar uma conversa, sentir-se sem atrativos ou pouco interessante, enfim há muitas razões que podem levar alguém a ter dificuldades sociais. Pensando nestas dificuldades seguem algumas recomendações para ajudá-lo (a) a iniciar uma vida social satisfatória: identifique se o objetivo é encontrar um namorado, fazer amigos ou estimular contatos de trabalho, por exemplo; tenha iniciativa convidando pessoas para atividades ou aceitando convites que lhe são feitos; participe de grupos com atividades e interesses em comum como grupos de atividades físicas e artes por exemplo; expresse seus sentimentos e demonstre interesse verdadeiro pelas pessoas a seu redor; utilize as redes sociais para gerar encontros presenciais; não dê tanta importância para pensamentos que te diminuam ou que justifiquem a si-mesmo ficar isolado. Há outras estratégias que podem ser utilizadas e que ajudam a estimular a confiança para se relacionar. Procurar o auxílio de um psicólogo também pode ajudar a identificar as suas dificuldades e a criar estratégias eficientes para que se desenvolva uma vida repleta de bons relacionamentos.

 

Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com