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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Família como associação afetiva: novas famílias, novos desafios.
Apesar da polêmica aprovação recente do Estatuto da Família, que considerou como instituição familiar a organização formada por um homem, uma mulher e filhos, na prática e na vivência de grande parte da população do Brasil e  do mundo são as associações afetivas que definem o que é "Família". Portanto, este breve artigo visa abarcar e dar suporte para o entendimento destas novas configurações familiares e ajudar pais e educadores a compreender que desafios podem encontrar. Assim, estas associações, ou vínculos de afeto, podem se dar entre homens e mulheres, indivíduos do mesmo sexo, indivíduos com idades diferentes, uniões com filhos de antigas uniões junto a novos filhos, entre outras inúmeras formas de união. Contudo, nestas novas maneiras de conviver afetivamente surgem desafios como, por exemplo a relação com o ex-marido ou ex-esposa, a relação com filhos de outras uniões, enteados, desafios para mães e pais solteiros, etc. A cada nova união surgem dúvidas sobre o papel de cada participante, o direito e responsabilidades de cada um; como conviver com os “ex”, como e com que direito educar enteados e filhos...enfim, uma avalanche de perguntas ocorre tanto para adultos quanto para as crianças. O importante é perceber que cada relação é diferente e que não existe uma regra única de convivência: a cada situação uma estratégia. Para ajudar nestes momentos de (in)definição a ajuda de um psicólogo é valiosa. Na terapia são trabalhados os conceitos tradicionais e modernos de família, a quebra de paradigmas, a compreensão de algumas situações especificas, bem como a ajuda para entender o papel e a responsabilidade de cada parte na vida do casal e dos filhos.
Gabriela P. Daltro
Psicóloga/Especialista em Sexualidade Humana

 CRP 06/86668 gabipdaltro@hotmail.com

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