Família
como associação afetiva: novas famílias, novos desafios.
Apesar
da polêmica aprovação recente do Estatuto da Família, que considerou como
instituição familiar a organização formada por um homem, uma mulher e filhos,
na prática e na vivência de grande parte da população do Brasil e do
mundo são as associações afetivas que definem o que é "Família".
Portanto, este breve artigo visa abarcar e dar suporte para o entendimento
destas novas configurações familiares e ajudar pais e educadores a
compreender que desafios podem encontrar. Assim, estas associações, ou vínculos
de afeto, podem se dar entre homens e mulheres, indivíduos do mesmo sexo,
indivíduos com idades diferentes, uniões com filhos de antigas uniões junto a
novos filhos, entre outras inúmeras formas de união. Contudo, nestas novas
maneiras de conviver afetivamente surgem desafios como, por exemplo a relação
com o ex-marido ou ex-esposa, a relação com filhos de outras uniões, enteados,
desafios para mães e pais solteiros, etc. A cada nova união surgem dúvidas
sobre o papel de cada participante, o direito e responsabilidades de cada um;
como conviver com os “ex”, como e com que direito educar enteados e
filhos...enfim, uma avalanche de perguntas ocorre tanto para adultos quanto
para as crianças. O importante é perceber que cada relação é diferente e que
não existe uma regra única de convivência: a cada situação uma
estratégia. Para ajudar nestes momentos de (in)definição a ajuda de um
psicólogo é valiosa. Na terapia são trabalhados os conceitos tradicionais e
modernos de família, a quebra de paradigmas, a compreensão de algumas situações
especificas, bem como a ajuda para entender o papel e a responsabilidade de
cada parte na vida do casal e dos filhos.
Gabriela P. Daltro
Psicóloga/Especialista
em Sexualidade Humana
CRP 06/86668 gabipdaltro@hotmail.com
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