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terça-feira, 16 de dezembro de 2014


Parabéns ao Jornal e à Coluna!
Dez anos de Jornal Agito e cinco anos da coluna BOM TOM! Cinco anos levando informação acessível e de qualidade toda semana sobre os mais diversos assuntos em Psicologia. Parabéns ao Agito por abrir e manter este espaço de qualidade, voltado para a saúde emocional e qualidade de vida da população.  Um espaço que veio para contribuir com o entendimento sobre comportamento, família, relacionamentos, trabalho, saúde, sexualidade. Vale lembrar que os textos continuam à disposição no site do Jornal e em meu blog pessoal para que o leitor possa retomar os temas e aprender cada vez mais sobre como melhorar a própria vida e de sua comunidade. Estamos também com um espaço dedicado ao tema da Sexualidade, minha área de especialização, na Revista Agita Vale Mar e Serra. Leia, comente, envie suas perguntas por e-mail e vamos continuar por mais cinco, dez e muitos anos a levar informação de qualidade para Ubatuba e região. Um forte abraço para toda a equipe e em especial para Ewaldo e Kakau, idealizadores de tantos projetos.
Gabriela P. Daltro – Psicóloga/Sexóloga CRP 06/86668
site: www.gabrielapsicologa.blogspot.com

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Algumas dicas para um casamento feliz
As relações estáveis trazem muitos desafios. Conviver nem sempre é tarefa fácil. As responsabilidades, a rotina, a mudança de cada um dos parceiros ao longo do tempo e o estresse cotidiano são alguns fatores que interferem na dinâmica do casal. Contudo, ter um casamento feliz é possível. A chave está na comunicação e no comprometimento com o que é importante para o parceiro (a) e para o casal. Ter expectativas reais quanto ao relacionamento, aceitar que o outro não vai mudar a maior parte das caracteríticas é fundamental. Outras atitudes que podem ajudar são relativas a divisão das tarefas da casa, a decisão quanto aos gastos financeiros, a atenção à aparência e ao cuidado pessoal. Aprender a ouvir sem ficar na defensiva e ceder na hora de fazer as pazes também ajuda. Acima de tudo, é importante cultivar a amizade na relação, mas lembrar que casamento não é amizade. Cultivar o desejo de estar com o outro e uma boa vida sexual para ambos é fundamental. Em algumas épocas o enamoramento vai estar presente com maior intensidade e em outras épocas nem tanto. O Importante é aprender a lidar com cada fase da relação sem omitir insatisfações e sem desrespeitar o outro. Afinal, você casou para se feliz não é?


Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Início de mês com final de ano: como usar Dezembro a seu favor.
Não adianta negar: Dezembro é diferente. Até que a gente tenta manter o mesmo ritmo, realizara s tarefas diárias, mas é impossível não ser contagiado pelo clima de festas e recessos. Todos os anos, quando o mês de Dezembro começa, sinto uma mudança nos temas trazidos em consultório. A maior parte das pessoas em algum momento costuma fazer uma retrospectiva da própria vida em relação ao ano que vai ficando para trás. Algumas comentam a rapidez com que o tempo passou, deixando claro que gostariam de mais tempo para realizar o que faltou, outras que não vêem a hora do ano acabar. Em geral, há um certo clima de cansaço e de conclusão. Este é um momento propício para reavaliar a vida, prioridades, insatisfações e renovar metas e objetivos para o próximo ano. Pode ser um momento de ansiedade extrema, mas também um terreno fértil para novas realizações. A chegada das festas de fim de ano também costuma gerar conflitos: em geral há um foco maior na vida familiar e nas relações mais próximas, como a vida conjugal. Poucas pessoas ousam começar uma nova atividade neste mês: preferem o frescor das novidades de Janeiro. Afinal, as datas marcam ciclos, tempos que vão e vem. É importante saber aproveitar estes momentos para refletir, tomar fôlego, planejar e, por que não, também recomeçar de uma maneira diferente. Use Dezembro a seu favor: respire fundo, encerre de vez o que passou e planeje com os pés no chão. No mais, é aproveitar a confusão e relaxar!

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 86668

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Viagra: o que saber antes de usar.
O Viagra e outros medicamentos da mesma linha atua melhorando o relaxamento da musculatura peniana, o que proporciona maior acúmulo sanguíneo no corpo cavernoso, levando à ereção mais rígida. O medicamento é indicado para disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual masculina, que é a dificuldade persistente de obter e/ou manter uma ereção firme o suficiente para um desempenho sexual satisfatório. A disfunção erétil afeta de forma negativa a vida emocional, conjugal, social e no trabalho. Afeta diretamente a auto-estima e a qualidade de vida. Atualmente atinge cerca de 50% dos homens, nas mais variadas faixas etárias e sua causa pode ser tanto orgânica quanto psicológica. De forma geral, o tratamento com psicoterapia sexual é sempre indicado, tanto pela causa emocional quanto pelos prejuízos psicológicos que sempre acompanham o quadro. O Viagra é indicado como forma de manter a auto-confiança na performance sexual, diminuindo a ansiedade e aumentando o relaxamento. É útil quando o homem tem desejo sexual mas não consegue obter excitação/ereção suficiente; ele não produz o desejo sexual. Como regra geral as contra-indicações são para pacientes cardíacos e com problemas circulatórios. Procure sempre ajuda especializada para o tratamento de disfunções sexuais. Consulte o urologista e clínico geral antes de usar a medicação. O psicólogo especialista pode auxiliar sobre a melhor via de tratamento e no modo de utilizar o medicamento com maiores benefícios.

 

Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Dicas para aumentar o desejo sexual
A frequência de desejo sexual e vontade de relação íntima varia de pessoa para pessoa. Contudo, quando a o desejo começa a diminuir muito ou desaparecer é hora de procurar ajuda profissional. Problemas físicos como deficiências hormonais e outras condições podem gerar a baixa da libido, mas também questões emocionais, da educação sexual, do relacionamento e da rotina pessoal podem interefrir de forma negativa. Quanto à rotina pessoal alguns pontos se destacam: encontre tempo para você e para a relação; organize seu dia; mantenha o corpo saudável; estimule a mente pensando em sexo sempre que possível; invista em suas fantasias e descobertas sexuais; converse com seu parceiro (a) e peça ajuda para as atividades domésticas; converse mais sobre sexo; peça ajuda no cuidado com as crianças e reserve um tempo a dois; invista no seu lazer; procure estar no aqui-e-agora e usufruir do momento da relação. Estas mudanças ajudam a diminuir o estresse e cobrança, bem como auxiliam na vivência do prazer. Corpo e mente estimulados para o sexo ajudam a impulsionar o desejo. Se tiver dúvidas ou outras dificuldades, procure ajuda especializada.

 

Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mau- humor e pessimismo? Pode ser Distimia.
A Distima é uma forma crônica de depressão de baixa intensidade e que atinge cerca de 3% da população mundial. Na distimia a pessoa preserva a capacidade de funcionamento, não respondendo aos critérios para transtorno depressivo grave, moderado ou leve. Tende a apresentar irritação, fadiga, tristeza a amior parte do dia. Diferentemente da depressão, que se instala de repente, ela não tem essa linha de corte. Ela acompanha o indivíduo desde a adolescência. Os indivíduos que sofrem de distimia desde a adolescência julgam que esse estado de humor seja natural e que faça parte do seu funcionamento "normal". É exatamente por isso que não conseguem perceber a necessidade de tratamento. Duas ou mais características podem estar presentes: apetite diminuído ou aumentado; insônia ou hipersônia; baixa energia ou fadiga; baixa auto estima; fraca concentração ou dificuldade de tomar decisões; sentimentos de desesperança. Na distimia o mau humor é constante. A pessoa costuma ter dificuldades de relacionamento, vontade de se isolar, pode mostrar-se agressiva e pontuar sempre o lado negativo das coisas. Mas existe tratamento. O uso de medicação acompanhada de psicoterapia ajudam a compreender e melhorar o humor e a encontrar uma nova forma de enxergar os acontecimentos, o que melhora a qualidade de vida de forma significativa.

Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Da autocrítica para a auto-confiança
O autoconceito ou autoimagem é o modo como a pessoa considera a si mesma: suas capacidades e seu valor. O autoconceito é central para o modo como a pessoa vai considerar a si mesma, os outros, o mundo e seu futuro. A maneira mais comum de prejudicar o autoconceito é se criticar em excesso. A crítica pode até ter uma finalidade positiva, pois ela é uma tentativa de mudar um comportamento que não nos agrada, mas de fato ela mais prejudica do que ajuda. O ponto aqui é que a autocrítica não promove mudança. Geralmente, acaba causando a consequência de gerar culpa, raiva e descontentamento consigo. Muitas pessoas se criticam tanto que o simples fato de pararem de se criticar já é um alívio. A mudança real só começa quando você aceita que tem algo que precisa mudar. Pode parecer fácil, mas aceitar, realmente, que você tem algo para mudar é compreender que a responsabilidade é tua, não das outras pessoas. E, finalmente, para parar a autocrítica é preciso substituir os pensamentos negativos sobre si mesmo por elogios e por mais consideração. No início pode até parecer um pouco artificial: e é mesmo. Mas é com a prática e escolhendo dar-se consideração nos acontecimentos do dia-a-dia que a auto-confiança se desenvolve.

 

Gabriela P. Daltro

Picóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Depressão: aprenda a reconhecer este transtorno
A Depressão é um transtorno mental que tende a se instalar aos poucos. Muitas vezes começa com cansaço, estresse, falta de vontade de realizar atividades antes prazerosas, com uma situação de crise como luto ou no casamento e que tende a agravar-se. A pessoa deprimida tende a ficar indiferente, triste ou irritada sem causa aparente e estas reações persistem no tempo, em geral ultrapassando duas a três semanas seguidas. Os sintomas mais comuns são baixa estima generalizada, sentimento de desesperança e vida sem sentido, choro frequente, cansaço exagerado, fadiga, movimentos lentos, vícios em alcóol e outras drogas, perda de libido, isolamento social, alterações no sono e apetite, perda do humor, comprometimento da higiene pessoal, pensamentos constantes de morte, dores no corpo, medo de tudo, dificuldade para tomar decisões. Muitas vezes surgem alguns destes sintomas, portanto somente um psiquiatra ou psicólogo pode avaliar melhor. O tratamento inclui medicamentos e psicoterapia, que vai ajudar a identificar as causas e situaçoes que mantém o quadro e ajudar a pessoa e família a lidar com a situação.


Gabriela P. Daltro

psicóloga cRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

 
Saiba mais sobre a anorgasmia: dificuldade em atingir o orgasmo
A Anorgasmia é uma disfunção sexual que se caracteriza pela dificuldade ou impossibilidade em atingir o orgasmo e afeta cerca de 25% das mulheres. Esta dificuldade pode ser primária, ou seja, a mulher pode nunca ter atingido o orgasmo ou secundária, quando a mulher já atingiu o orgasmo mas no momento não consegue devido a causas orgânicas ou psicológicas. Em sua maior parte, a dificuldades estão relacionadas a falta de informação adequada sobre sexualidade, medo e culpa, aversão ao parceiro ou conflitos na relação amorosa, medo de engravidar, entre outros fators como homossexualidade oculta ou ejaculação precoce do parceiro. Quanto as causas orgânicas, as mais comuns estão relacionadas a disfunções hormonais e transtornos como depressão. Durante o atendimento em psicoterapia sexual são investigdas as causas do problema, oferecida informação adequda e confiável sobre sexualidade e trabalhados temas e problemas emocionais. Muitas vezes sã recomendados exercícios individuais e em parceria, bem como leituras e muita conversa. Um psicoterapeuta sexual saberá realizar um diagnóstico preciso, bem como indicar o melhor tratamento. Procure ajuda especializada. Uma vida sexual com saúde reflete em sua qualidade de vida.

 

Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Orientação vocacional: ajudando pessoas a escolher e decidir
A orientação vocacional/profissional é um processo guiado de autoconhecimento voltado para a escolha profissional. É direcionado para alunos do ensino fundamental que desejam escolher cursos no ensino médio; para jovens que pretendem prestar o vestibular; profissionais que desejam mudar de carreira e pessoas que já estão aposentadas e querem redirecionar suas ações e produtividade. Durante a orientação são realizadas sessões de entrevistas e testes que auxiliarão na escolha de uma área ou atividade. Durante os encontros são investigadas as habilidades do indivíduo; o conjunto de características predominantes e relevantes para a atuação profissional (perfil); o estilo de vida buscado, o retorno financeiro esperado; a cultura e o meio social em que está, as determinações familiares; o conhecimento da realidade profissional e, por fim, o apoio à tomada de decisão consciente. A orientação vocacional abre espaço para pensar alternativas ainda não consideradas, bem como para o conhecimento dos cursos e atividades disponíveis e dos obstáculos a serem enfrentados neste processo.
 
Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Processo de luto: aprendendo a viver com a perda

O luto e o processo de adaptação física e emocional que ocorre após uma perda significativa. Em geral, com o tempo, corpo e mente se acostumam a nova situação e a vida tende a encontrar um novo equilíbrio apesar da dor. Contudo, algumas vezes, o luto pode se estender por muito tempo, ocasionando quadros depressivos, ansiosos e de dependência química. Para compreender o luto, costuma-se dividir o processo em cinco estágios: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Na negação há incapacidade de aceitar o fato, tudo parece um terrível pesadelo; na raiva há a imposição da realidade e surgem perguntas como “por que?”; durante a barganha a pessoa tenta negociar com a dor e a realidade em uma tentativa de fazer as coisas voltarem ao estado anterior, muitas vezes buscando um culpado. Na depressão o luto vem com toda a forca, a pessoa pode ter dificuldades para dormir, isolar-se, ter crises de choro, muitas vezes em segredo; na aceitação as emoções já não estão a flor da pele, o desespero diminui e a pessoa começa o processo de cura emocional e adaptação a nova realidade. O luto precisa ser vivido em todas as suas fases, mas quando há dificuldade em ultrapassa-las e recomendável procurar ajuda psicológica.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

domingo, 10 de agosto de 2014

Dicas práticas para educar e conviver com a adolescência
 
A adolescência costuma marcar uma mudança no modo de pais e filhos se relacionarem. Nem sempre a relação se mantém harmoniosa; podem surgir desentendimentos e discussões. O adolescente passa por uma transformação hormonal que implica em mudanças no modo de se comportar e compreender o mundo. Algumas recomendações práticas podem auxiliar os pais neste momento. Em primeiro lugar, mantenha-se aberto e receptivo ao diálogo, mas não tente ser o melhor amigo (a) do seu filho (a). Os pais precisam estar dispostos a impor limites necessários, para a educação e segurança dos jovens. É importante que os pais e todos os envolvidos na educação do adolescente estejam de acordo e tenham claro as regras da casa, escola e de convivência. Uma sugestão é realizar uma reunião familiar em que pais e filhos discutem as regras e definem juntos a consequências para quem desobedece-las. Mais importante ainda é cumprir este combinados, para que a confiança seja estabelecida. Incentivar o jovem a praticar esportes e atividades em grupo, como artes, música, etc. pode ajudar tanto no comportamento quanto na socialização e autoconfiança. Praticar atividades prazerosas em conjunto e partilhar de bons momentos alimenta a relação. Quando o adolescente cumprir seus deveres e/ou for responsável ceda um pouco mais, flexibilize. Evite críticas exageradas, como ao estilo, cabelo, decoração do quarto; intervenha se o comportamento do seu filho (a) for prejudicial, violar direitos ou for ilícito. Permita que aprenda com os erros e próprias experiências, intervindo em momentos de perigo real. Mantenha distância quando o adolescente estiver mal-humorado, nem tudo precisa ser exposto, deixe claro que está disponível caso ele (a) precisa, mas respeite sua intimidade. Acima de tudo, entender que o adolescente está em formação e que é sempre necessário pensar não somente no que ele (a) deseja, mas principalmente no que necessita.
 
 
 Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Como lidar com os conflitos entre irmãos

As brigas entre irmãos são parte do desenvolvimento das crianças. Com o passar do tempo, a criança vai aprendendo a identificar e expressar seus desejos e vontades e, muitas vezes, estes desejos são diferentes para os irmãos. Neste momento, aos pais cabe ajuda-los a identificar o que estão sentindo e propor mediações firmes e criativas, que deem espaço para todos sentirem-se satisfeitos. Contudo, em muitos destes momentos, a briga pode ser tão agressiva que os pais ficam confusos e não conseguem realizar uma mediação adequada. Nestes casos, e importante que a família como um todo possa refletir sobre seus sentimentos e identificar situações que estejam gerando raiva nas crianças. Estas situações podem ser as mais variadas, desde ciúmes dos pais, bem como raiva por colegas ou ate mesmo pelos pais e que pode encontrar espaço para se manifestar com os irmãos.  De forma geral, embora as situações que desencadeiam a raiva possam variar, os pais precisam refletir sobre como se relacionam com os filhos, concentrando energia em desenvolver uma relação de intimidade e de atenção para cada um deles. Desta forma ajudam a acalmar e oferecem um porto-seguro para os filhos se expressarem adequadamente.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Dor na relação sexual: saiba mais sobre a Dispareunia
A dispareunia é um transtorno sexual caracterizado pela sensação de dor durante a relação sexual e que pode afetar tanto homens quanto mulheres, sendo mais prevalente no publico feminino. Para ser diagnosticado como dispareunia, a dor deve ser recorrente e provocar sofrimento e dificuldades nas relações interpessoais. Desse modo, a característica essencial da dispareunia é a dor e o incômodo genital durante a relacao sexual, que pode variar de um leve desconforto a uma dor aguda, provocando muitas vezes grande sofrimento e dificuldades na relação do casal. A origem do transtorno pode ser tanto orgânica quanto psicológica. Dentre os fatores psicológicos mais comumente presentes estao: dificuldade em compreender e aceitar a sexualidade, crenças rígidas, traumas infantis relacionados a sexualidade, medo, tabus quando ao contexto sexual, dificuldades conjugais, entre outros.  Assim, a indicação é buscar ajuda médica e psicológica para a resolução do problema. Os motivos da dor podem ser variados, portanto deve-se buscar um médico que investigará se a causa do problema é biológica, constatando-se que sim, é realizado o tratamento adequado. Entretanto, se não for encontrada nenhuma causa biológica, a cliente precisará de um acompanhamento psicológico, de preferência com um terapeuta sexual especializado, que poderá auxiliar a pessoa a identificar quais são os fatores que estão afetando a vida sexual, ensinar a técnicas e procedimentos para vencer as dificuldades, bem como ensinar a cliente a controlar a ansiedade. 
Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Tristeza ou depressão? Saiba reconhecer a diferença.
A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no mundo e se caracteriza, principalmente, por alterações de humor com prevalência de  uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite. É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer. Outros sintomas são alteração de peso, distúrbios do sono, agitação ou apatia motora, fadiga e perda de energia constante, culpa em excesso, dificuldade para concentrar-se, ideias suicidas, perda ou aumento excessivo do desejo sexual. Muitas vezes. No inicio, os sintomas são vistos como passageiros, mas e importante estar atento a duração e  intensidade. Procurar a ajuda de um psiquiatra e/ou de um psicólogo e fundamental para o diagnostico correto, tratamento e informação a família.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 24 de junho de 2014

Entendendo a agressividade em crianças

Comportamentos agressivos podem ser uma parte difícil da educação das crianças, pois muitas vezes os pais não entendem a causa daquele comportamento e/ou sentem dificuldade em lidar com ele. Agressividade e todo comportamento que visa ferir o outro, como xingar, bater, chutar, morder, empurrar, etc. São manifestações comuns e ate esperadas nas crianças pequenas, pois elas ainda estão aprendendo a lidar com sentimentos como frustração, irritação, medo, insegurança, saudades e ate com a dor. Contudo, desde bem pequenos e importante que os pais ou responsáveis deixem claro que estes comportamentos não serão tolerados e que são inadequados, sugerindo outras formas de lidar com as situações desagradáveis e ajudando a criança a identificar o que sente. As situações mais comuns que levam a estes comportamentos são os modelos em casa (família que usa gritos e agressão como formas de solucionar problemas; as crianças tendem a copiar o que veem); falta de limites e de regras e consequências claras e consistentes; crianças estressadas ou sob situações de estresse como luto, separações, nascimento de irmãos, etc; falta de atenção ou atenção insuficiente dos adultos ( a crianca necessita de afeto, troca, interação). Um psicólogo pode ajudar a família a identificar as causas do problema e propor estratégias especificas para lidar com estes comportamentos tanto em casa como na escola.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Compulsao Sexual: o que e como tratar

A Compulsao Sexual ou Transtorno do Impulso Sexual Excessivo requer tratamento, pois se caracteriza por uma perda de controle do desejo sexual que gera atitudes autodestrutivas semelhantes a pessoas viciadas em jogos ou com dependência química. Uma das características dos viciados em sexo é a de estar sempre pensando ou fantasiando algo relacionado a sexualidade. São pensamentos constantes, que passam a atrapalhar o andamento da vida, impedindo a pessoa de trabalhar, estudar, socializar, praticar esportes, etc. Quando as relações sexuais são obtidas, ainda que haja orgasmo, a pessoa tende a não obter a sensação de satisfação, necessitando sempre de outra relação em pouco tempo. Além disso, dificilmente o dependente consegue se concentrar em algo que não esteja relacionado ao sexo. Sendo assim, não só as pessoas que fazem muito sexo podem ser viciadas, mas também as que fantasiam ou se masturbam excessivamente. No caso da masturbação, em casos extremos de dependência, a pessoa pode chegar a machucar o pênis ou a vagina de tanto estimular a região. Outro indício é quando a pessoa interrompe com frequência o que está fazendo - trabalho ou estudo, por exemplo - para se masturbar. Contudo, necessita de uma frequência sexual especifica não caracteriza o transtorno, outros indicativos como comportamento sexual de risco, por exemplo, devem ser levados em consideração. Somente um psiquiatra ou psicólogo especializado pode indicar se e o caso de uma compulsão de fato. Procure ajuda especializada. O tratamento envolve acompanhamento com medicação e psicoterapia, individual e/ou em grupo.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com


quarta-feira, 7 de maio de 2014

Transtorno do pânico e Agorafobia
O transtorno de pânico é uma doença que se manifesta especialmente em jovens e acomete mais as mulheres do que os homens. A maioria dos pacientes tem a primeira crise entre 15 e 20 anos desencadeada sem motivo aparente. O transtorno do pânico se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero. A pessoa tem a impressão de que vai morrer naquele momento de um ataque cardíaco, porque o coração dispara, sente falta de ar e tem sudorese abundante. Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor ideia de quando elas ocorrerão novamente. Isso traz tamanha insegurança que a qualidade de vida da pessoa fica seriamente comprometida. O que caracteriza o pânico é a forma abrupta e inesperada que os sintomas aparecem: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, mal-estar na barriga ou no peito, sufocamento, tonturas. Muitas vezes, tudo isso vem acompanhado da sensação de que algo trágico, como morte súbita ou enlouquecimento, está por acontecer. Nesses casos, é comum a pessoa ter uma reação de pânico e sair à procura de socorro. Com o passar do tempo, as crises vão se repetindo de maneira aleatória. A pessoa fica preocupada com o fato de que os sintomas possam aparecer numa situação para a qual não encontre saída nem ajuda. Nestes casos a pessoa pode desenvolver a agorafobia, que e o medo de ter medo. A agorafobia gera limitacoes e prejudica ainda mais a qualidade de vida, muitas vezes impedindo que a pessoa saia de casa. O tratamento envolve o uso de medicação e a psicoterapia. Com a psicoterapia o paciente aprende a identificar os gatilhos da ansiedade, compreender o circuito do medo e do pânico e a lidar com os sintomas.
Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Informação para vida sexual mais feliz

Cerca de 35% dos homens e 55% das mulheres (dados da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana) apresentam algum tipo de dificuldade na cama. Duvidas sobre frequência de relações sexuais, pratica de masturbação, dificuldade para atingir orgasmo, dentre outras inúmeras duvidas povoam a mente dos brasileiros, atrapalhando e impedindo uma vida sexual satisfatória. A grande maioria das dificuldades pode ser resolvida apenas com educação sexual, ou seja, muito do que se sofre em relação à sexualidade tem haver com a falta de informação adequada sobre o próprio corpo e os próprios desejos. A falta de dialogo franco com o parceiro e outra causa de dificuldades. Conversar sobre sexo em publico e também na vida privada ainda e tabu. A maior parte das pessoas tem a ideia de que sexo se aprende fazendo e que não há nada a se dizer a respeito. Esta falta de informação na verdade e gerada e gera uma serie de repressões e preconceitos, o que resulta em relações cheias de remorso, culpa, insatisfação e medo. Mas há o que ser feito. Hoje inúmeros sites, livros e profissionais que podem ajudar a pessoa a esclarecer-se e realmente obter uma vida sexual mais satisfatória e feliz. Busque informação e, se ela não for suficiente, busque ajuda especializada.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Esteja atento ao Bullying e Cyberbullying

O bullying e uma situacao de violencia, que geralmente ocorre no ambiente escolar, em que são praticados atos de assedio/abuso fisico ou psicologico, sem motivacao aparente e contra alguem em desvantagem de poder. O bullying se sustenta ao longo do tempo, ocorre com frequência e sempre existe a intenção de magoar ou humilhar. Traz consequencias desastrosas para vitimas, agressores e testemunhas.  Na maioria dos casos, o menino ou menina assediado se mantem calado, se sente incapaz de reagir ou lidar com a agressão; essa situação intimidadora produz dor, angustia e medo. Em geral os meninos tendem a praticar agressões físicas, enquanto as meninas tendem a praticar agressões verbais e psicológicas. Há também a situação de cyberbullying, em que estas agressões e constrangimentos são praticados através da internet, por sites, perfis falsos e redes sociais. Tanto para vitimas como agressores e testemunhas há consequências relativas ao modo de resolver conflitos, respeito ao outro e a si-proprio, auto-estima, bem como prejuízo na aprendizagem e outras áreas da vida. Mudancas de comportamento, humor, evitar ir a escola, choro constante, mudanças de apetite, pesadelos ou insônia, são alguns sintomas de algo não vai bem. E importante dialogar muito, abrir espaço para o tema em casa e apoiar meninos e meninas neste momento, bem como procurar ajuda junto a escola e profissionais especializados.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Desafios para as novas familias: como conviver e educar?

Nas ultimas décadas, o modo como são formadas as famílias vem mudando: muito mais do que regras definidas, são as associações afetivas que definem o que e Familia. Assim, estas associações, ou vínculos de afeto, podem se dar entre homens e mulheres, indivíduos do mesmo sexo, indivíduos com idades diferentes, uniões com filhos de antigas uniões junto a novos filhos, entre outras inúmeras formas de união. Contudo, nestas novas maneiras de conviver afetivamente surgem desafios como, por exemplo a relação com o ex-marido ou ex-esposa, a relação com filhos de outras uniões, enteados, desafios para mães e pais solteiros, etc. A cada nova união surgem duvidas sobre o papel de cada participante, o direito e responsabilidades de cada um; como conviver com os “ex”, como e com que direito educar enteados e filhos...enfim, uma avalanche de perguntas ocorre tanto para adultos quanto para as crianças. O importante e perceber que cada relação e diferente e que não existe uma regra única de convivência: a cada situação uma estratégia.  Para ajudar nestes momentos de (in)definição a ajuda de um psicólogo e valiosa. Na terapia são trabalhados os conceitos tradicionais e modernos de família, a quebra de paradigmas, a compreensão de algumas situações especificas, bem como a ajuda para entender o papel e a responsabilidade de cada parte na vida do casal e dos filhos.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRO 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Quando responder perguntas de sexualidade das crianças?

Abordar assuntos da sexualidade em casa sempre foi sentido pelos pais como algo desconcertante e difícil. Quando as crianças perguntam sobre assuntos que já fazem parte da vida moderna, seja pelo acesso a mídia ou mesmo convivência com os colegas, como sexo, prostituição, AIDS, homossexualidade, etc. os pais costumam ficar perdidos e sempre surge a duvida: já e hora de responder? O que e apropriado para esta idade? Sera que meu filho (a) esta avançando demais? Em geral surgem respostas evasivas como: “agora não” ou “você e muito pequeno para entender”. As questões sobre sexo, sexualidade e reprodução humana provocam constrangimentos por desinformação, preconceitos, medos, princípios filosóficos ou religiosos e, muitas vezes, ate por falta de tempo para conversar. A hora apropriada de responder as perguntas e exatamente quando elas surgem: a curiosidade da criança e o melhor termômetro sobre o que ela já e capaz de perceber e absorver sobre o tema. E claro que para cada idade devem ser usadas figuras e palavras que a criança possa compreender, bem como limitação na riqueza de detalhes das explicações. Contudo, responder claramente ao que seu filho(a) pergunta e a melhor forma de estabelecer um vinculo de confiança em que ele saberá que pode recorrer aos pais quando surgirem duvidas ou, ate mesmo, situações problemáticas e/ou de violência. Os pais são os principais responsáveis pela educação sexual de seus filhos, e para isso o conhecimento e a clareza na informação são vitais. Quando surgirem duvidas sobre o que e adequado para cada idade, ou mesmo perguntas que não se saiba responder, procure ajuda especializada de um educador, pediatra ou psicólogo especializado.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Sindrome do Panico: procure ajuda

A Sindrome do Panico e um transtorno que se caracteriza pela presença de ataques de pânico sem qualquer fator aparente que o provoque. Afeta cerca de 3% da população e produz sofrimento nos campos psicológico, físico e social. Durante os ataques de pânico ocorre medo intenso e desconforto, junto a alguns sintomas mais comuns como palpitações, suor frio, tremedeira, sensação de sufocamento, tontura, dor no peito ou abdomen, formigamento, ondas de calor ou calafrios, sensação de desmaio, entre outros. Para ser diagnosticado com Sindrome do Pânico e preciso que estes ataques tenham ocorrido ao menos duas vezes e que não possam ser explicados pelo uso de alcool, drogas ou outros medicamentos e doenças clinicas. E um transtorno que causa enorme prejuízo social, conjugal e emocional e pode atrapalhar e ate impedir que a pessoa ande sozinha, trabalhe e realize atividades do dia-a-dia. Em geral, há uma predisposição genética somada a estresse do ambiente como divorcio, viuvez, problemas no trabalho, violência, etc. que predispõem a pessoa as crises. O tratamento envolve, em geral, medicação e psicoterapia. Na psicoterapia são trabalhados tanto técnicas de controle dos sintomas quanto aspectos gerais da vida do cliente que estejam sustentando situações de medo e estresse viando a reinserção funcional, familiar e profissional. Se você sente estes sintomas procure ajuda especializada: o objetivo e sempre ter uma vida de boa qualidade.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Psicoterapia no tratamento da Ejaculacao Precoce

A ejaculação precoce é o transtorno sexual em que o homem ejacula (elimina esperma pelo pênis) antes do momento que gostaria. Geralmente ocorre após rápida estimulação sexual e antes ou logo após a penetração do pênis na vagina. Este transtorno afeta cerca de 29% dos homens; causa sofrimento e pode dificultar seus relacionamentos. O tratamento depende da duração do transtorno e a psicoterapia sexual e focada especialmente na mudança de alguns hábitos sexuais. O terapeuta buscará com o homem e/ou com o homem e parceira (o) estratégias para melhor controle sobre a ejaculação. Estas estratégias incluem maior atenção às atividades sexuais anteriores à penetração, estimulação do prazer em dar e receber toques em várias regiões do corpo e em descobrir quais áreas são mais prazerosas. Durante esses exercícios, o casal vai adquirindo mais intimidade e a comunicação aumenta. O foco de atenção não é mais "se a ejaculação poderá ou não ser controlada" e sim a sensação prazerosa. O homem também aprende a perceber qual o momento em que está prestes a ejacular e a adequar o ritmo e a velocidade das carícias. Para aqueles que passam a apresentar o problema após um período de controle ejaculatório satisfatório, o terapeuta trabalhará a vida afetivo-conjugal, profissional e sua capacidade de relaxar. Psicoterapia individual ou do casal e medicamentos que ajudam a controlar a ejaculação poderão ser necessários. Procurar conversar abertamente com a parceira é o primeiro passo. Após isto, a ajuda médica e psicológica devem ser consideradas.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com