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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Esteja atento ao Bullying e Cyberbullying

O bullying e uma situacao de violencia, que geralmente ocorre no ambiente escolar, em que são praticados atos de assedio/abuso fisico ou psicologico, sem motivacao aparente e contra alguem em desvantagem de poder. O bullying se sustenta ao longo do tempo, ocorre com frequência e sempre existe a intenção de magoar ou humilhar. Traz consequencias desastrosas para vitimas, agressores e testemunhas.  Na maioria dos casos, o menino ou menina assediado se mantem calado, se sente incapaz de reagir ou lidar com a agressão; essa situação intimidadora produz dor, angustia e medo. Em geral os meninos tendem a praticar agressões físicas, enquanto as meninas tendem a praticar agressões verbais e psicológicas. Há também a situação de cyberbullying, em que estas agressões e constrangimentos são praticados através da internet, por sites, perfis falsos e redes sociais. Tanto para vitimas como agressores e testemunhas há consequências relativas ao modo de resolver conflitos, respeito ao outro e a si-proprio, auto-estima, bem como prejuízo na aprendizagem e outras áreas da vida. Mudancas de comportamento, humor, evitar ir a escola, choro constante, mudanças de apetite, pesadelos ou insônia, são alguns sintomas de algo não vai bem. E importante dialogar muito, abrir espaço para o tema em casa e apoiar meninos e meninas neste momento, bem como procurar ajuda junto a escola e profissionais especializados.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Desafios para as novas familias: como conviver e educar?

Nas ultimas décadas, o modo como são formadas as famílias vem mudando: muito mais do que regras definidas, são as associações afetivas que definem o que e Familia. Assim, estas associações, ou vínculos de afeto, podem se dar entre homens e mulheres, indivíduos do mesmo sexo, indivíduos com idades diferentes, uniões com filhos de antigas uniões junto a novos filhos, entre outras inúmeras formas de união. Contudo, nestas novas maneiras de conviver afetivamente surgem desafios como, por exemplo a relação com o ex-marido ou ex-esposa, a relação com filhos de outras uniões, enteados, desafios para mães e pais solteiros, etc. A cada nova união surgem duvidas sobre o papel de cada participante, o direito e responsabilidades de cada um; como conviver com os “ex”, como e com que direito educar enteados e filhos...enfim, uma avalanche de perguntas ocorre tanto para adultos quanto para as crianças. O importante e perceber que cada relação e diferente e que não existe uma regra única de convivência: a cada situação uma estratégia.  Para ajudar nestes momentos de (in)definição a ajuda de um psicólogo e valiosa. Na terapia são trabalhados os conceitos tradicionais e modernos de família, a quebra de paradigmas, a compreensão de algumas situações especificas, bem como a ajuda para entender o papel e a responsabilidade de cada parte na vida do casal e dos filhos.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRO 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Quando responder perguntas de sexualidade das crianças?

Abordar assuntos da sexualidade em casa sempre foi sentido pelos pais como algo desconcertante e difícil. Quando as crianças perguntam sobre assuntos que já fazem parte da vida moderna, seja pelo acesso a mídia ou mesmo convivência com os colegas, como sexo, prostituição, AIDS, homossexualidade, etc. os pais costumam ficar perdidos e sempre surge a duvida: já e hora de responder? O que e apropriado para esta idade? Sera que meu filho (a) esta avançando demais? Em geral surgem respostas evasivas como: “agora não” ou “você e muito pequeno para entender”. As questões sobre sexo, sexualidade e reprodução humana provocam constrangimentos por desinformação, preconceitos, medos, princípios filosóficos ou religiosos e, muitas vezes, ate por falta de tempo para conversar. A hora apropriada de responder as perguntas e exatamente quando elas surgem: a curiosidade da criança e o melhor termômetro sobre o que ela já e capaz de perceber e absorver sobre o tema. E claro que para cada idade devem ser usadas figuras e palavras que a criança possa compreender, bem como limitação na riqueza de detalhes das explicações. Contudo, responder claramente ao que seu filho(a) pergunta e a melhor forma de estabelecer um vinculo de confiança em que ele saberá que pode recorrer aos pais quando surgirem duvidas ou, ate mesmo, situações problemáticas e/ou de violência. Os pais são os principais responsáveis pela educação sexual de seus filhos, e para isso o conhecimento e a clareza na informação são vitais. Quando surgirem duvidas sobre o que e adequado para cada idade, ou mesmo perguntas que não se saiba responder, procure ajuda especializada de um educador, pediatra ou psicólogo especializado.

Gabriela P. Daltro
Psicologa CRP 06/86668

gabipdaltro@hotmail.com