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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

DIA 27 DE AGOSTO: DIA DO PSICÓLOGO!

PARABÉNS A TODOS COLEGAS DE PROFISSÃO!

Vídeos sobre mulheres e a Psicologia para comemoração do 27 de agosto

Em 2011, o Conselho Federal de Psicologia celebra o 27 de agosto, Dia da psicóloga e do psicólogo, tendo como mote a campanha Psicologia: profissão de muitas e diferentes mulheres.

O tema vem sendo tratado em campanha ao longo de todo o ano e valoriza a presença das mulheres na profissão, já que as psicólogas são cerca de 89% da categoria.

Para marcar o Dia da psicóloga e do psicólogo de 2011, o Conselho preparou uma série de vídeos, que estão disponíveis no You Tube.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Treinamento de Pais: o outro lado da terapia com crianças

Um dos aspectos mais importantes da terapia com crianças diz respeito ao treinamento dos pais voltado para a resolução de problemas. Seja o núcleo familiar da criança composto pelos pais ou tenha outra configuração, aqueles que são responsáveis e convivem com ela tem papel fundamental em sua educação. Durante a terapia infantil os pais são chamados a participar trazendo suas angústias e dificuldades em relação aos filhos. A imagem que tem de si-mesmos como pais, de seu papel na conduta dos filhos e os pensamentos e crenças sobre os filhos são foco de atenção durante o processo terapêutico. Habilidades de comunicação, ensino de técnicas de reforço e punição mais adequadas para cada situação, o estabelecimento de regras e limites claros são fundamentais para que pais não se comportem como escravos dos filhos e possam assumir o papel de autoridade que lhes cabe, visando sempre serem modelos de comportamento e ação e, sobretudo, orientadores. A questão do prazer também é trabalhada, uma vez que muitos pais se preocupam e atentam para as dificuldades e problemas e se esquecem de usufruir mais da companhia dos filhos: são sugeridas formas de aumentar a qualidade do tempo dispendido com os filhos, mesmo que este tempo seja escasso devido ás atividades diárias. Cabe aos pais também compreender que eles são parte importante da vida dos filhos, mas que não são totalmente responsáveis por todas as condutas, uma vez que as crianças participam de outros grupos, tem acesso a mídias, colegas, etc. O importante nestes casos é tranquilizar os pais e mostrar que habilidades de cuidado e orientação podem ser aprendidas.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

HUMANIDADE VIRTUAL: abertura ou isolamento das possibilidades de Ser?

O século XXI trouxe inúmeras mudanças tecnológicas, entre as mais notáveis a Internet. A Internet propôs a globalização do conhecimento e a ausência de limites entre países e pessoas: encurtou o espaço e acelerou o tempo. É inegável que o uso da Internet trouxe inúmeros impactos para a vida e para o modo de se relacionar das pessoas. Contudo, apesar de todos os benefícios da rede, problemas como a adição à internet, compulsão por compras virtuais, compulsão por jogos virtuais, entre outros problemas psicológicos também surgiram e se fazem cada vez mais presentes na vida de muitos indivíduos. Neste sentido, o “Transtorno do vício pela Internet” ou “Uso problemático da Internet” tem merecido destaque especial entre jovens e adultos. Considera-se uso excessivo da rede a permanência por seis horas ou mais de conexão diárias, além de avaliação de prejuízos nos relacionamentos sócias, pessoais e a queda na produtividade no estudo e no trabalho. Reações típicas de abstinência como fissura e agressividade na impossibilidade do uso do computador também são sintomas de que algo não vai bem. Em geral, as pessoas viciadas em Internet fazem uso de chats e redes de relacionamento, substituindo os relacionamentos presenciais por histórias e relacionamentos virtuais. Sensações como onipotência, falta de limites, ansiedade, confusão e desorientação e alterações no ciclo do sono são características relatadas por pacientes com adição à Internet. A busca de ajuda especializada pode ajudar na identificação das faltas e dificuldades da pessoa que a levam a buscar compensação no mundo virtual. Aspectos como impulso e compulsão também são considerados. O foco do tratamento está na valorização dos aspectos interpessoais e prazerosos da vida cotidiana e na substituição das horas dispendidas na Internet por momentos de qualidade no mundo presencial.

Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Conheça a Psicologia aplicada ao Esporte

A Psicologia do Esporte é uma área de atuação relativamente recente, contudo as pesquisas psicofisiológicas são realizadas desde o século XIX. Como o esporte é um fenômeno social movido e mediado por questões afetivo-relacionais, ou seja, por emoções, a afetividade é vista impulsionando o desempenho. As técnicas psicológicas são empregadas para os diversos tipos de esporte e suas especificidades, de modo a utilizar a mente voltada para a performance atlética. Em geral são trabalhados aspectos como comunicação, relaxamento, aprendizado de equilíbrio entre apatia e euforia e a simulação e mentalização de situações envolvendo competições é comum. O trabalho voltado para controle e aplicação adequada da ansiedade também é fundamental. O principal para o atleta é focar no desempenho da atividade e não apenas no resultado, criar sub-metas e aprender a lidar com a pressão social e as cobranças das confederações, da torcida, da imprensa e do grupo de trabalho. Questões como relacionamento do grupo e liderança também são aspectos do trabalho na área. O psicólogo também pode ajudar o atleta a lidar com a vitória e a derrota e com as questões que podem surgir ao final da carreira.

Gabriela Pavani Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com