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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Psicoterapia e quadros crônicos: recurso para adesão ao tratamento

Manter a saúde do corpo pode ser um desafio para muitas pessoas. Em geral quadros crônicos como hipertensão, diabetes e obesidade requerem uma mudança a curto e longo prazos, ou seja, são quadros que requerem uma mudança no estilo de vida da pessoa. Nestes casos a psicoterapia pode ser fundamental no processo de adesão a um tratamento médico, bem como para a adesão a dietas e exercícios. São abordados a necessidade de estabelecer objetivos e metas alcançáveis, a educação sobre o problema apresentado, o controle de estímulos do ambiente, a adesão a um programa de exercícios e aumento de exercícios relacionados ao estilo de vida e, principalmente, a reestruturação de crenças sobre a própria capacidade, a auto-estima e auto-imagem e sobre as expectativas em relação aos resultados. O objetivo da terapia é promover o bem-estar e ajudar a pessoa a desenvolver recursos próprios para lidar com crenças negativas sobre si mesma, ajudar a reduzir a compulsão, promover mudanças no comportamento alimentar e gerar apoio social como incentivo. Também são consideradas a prevenção a transtornos alimentares como bulimia e anorexia e outros quadros como depressão e ansiedade. Aderir a tratamentos e mudar o modo de se relacionar consigo e com o mundo não é tarefa fácil e o auxílio profissional pode facilitar e ser fundamental para este processo.


Gabriela Pavani Daltro

Psicóloga CRP 86668

gabipdaltro@hotmail.com

terça-feira, 17 de julho de 2012

O divórcio e as crianças

 O divórcio é uma situação difícil tanto para os pais quanto para os filhos. A dor da separação, a mudança na rotina, muitas vezes o afastamento de um dos pais costumam gerar dificuldades para a criança. Portanto, neste momento, o apoio dos adultos pode tornar esta situação mais fácil e menos dramática. As crianças percebem a tensão e os conflitos na família e costumam saber que algo anormal está acontecendo. Assim, logo que os pais tenham uma definição é importante conversar com a criança claramente sobre o que está acontecendo para que ela não imagine um cenário pior e crie fantasias catastróficas. Neste momento a criança pode sentir necessidade de expressar suas emoções que podem ser de carência, raiva, culpa e medo. É importante certifica-la de que todos a amam e que isto é imutável e que de forma alguma ela deixará de ser cuidada. Será preciso afirmar isto muitas vezes até que ela comprove de fato. Também é importante preparar a criança para qualquer mudança que esteja por vir e manter a rotina o mais estruturada possível. Comentários e sentimentos negativos em relação ao ex-parceiro devem ser mantidos para si, pois a maternidade e paternidade são experiências diferentes da situação conjugal e para os filhos isto faz sim diferença. Afirmar para a criança que ela é amada, que a separação não é responsabilidade dela, que ela deve se preparar para sentir-se confusa as vezes,  abrir espaço para que ela possa conversar com os pais ou com outras pessoas e amigos, bem como mostrar que novas pessoas irão entrar em sua vida e que isso pode ser positivo, entre outros fatores, pode ajuda-las neste momento. Algumas vezes a ajuda de um psicólogo no momento da crise pode ajudar a criança e os pais a organizarem e expressarem seus sentimentos adequadamente. Procurar ajuda especializada é sempre um caminho quando lidamos com situações que exigem mais do que se pode realizar naquele momento.


Gabriela P. Daltro

Psicóloga CRP 86668

gabipdaltro@hotmail.com