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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Identificando a depressão


As síndromes depressivas são hoje a primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde. Estima-se que cerca de 50 milhões de pessoas em todo mundo apresentem ao menos um tipo depressão (neste caso a depressão maior unipolar). Contudo, para que um quadro seja considerado depressivo é necessário uma avaliação que leva em conta 22 itens e sua duração. O principal sintoma da depressão é o humor triste, ou seja, é a partir da tristeza que muitas pessoas procuram ajuda. Todavia, o quadro se caracteriza por uma série de sintomas relativos à autovalorização, à vontade e a motricidade. Os principais sintomas que podem ser facilmente identificados são: tristeza, choro fácil, apatia, indiferença, irritabilidade, sensação de falta de sentimento, angústia, desesperança, fadiga, alterações no apetite e no sono, diminuição da libido, pessimismo, sentimentos de culpa, idéias suicidas e, em alguns casos, delírios. As reações depressivas estão intimamente ligadas às perdas durante a vida: do local de moradia, do emprego, de um familiar ou de algo que seja puramente simbólico/existencial. Outras causas associadas estão ligadas a marcadores biológicos e químicos. A busca de tratamento nos quadros depressivos deve ser feita o mais rápido possível, de modo que não evolua para graus mais graves. O tratamento inclui, em geral, o uso de remédios associados à terapia, portanto a visita a um psiquiatra e psicólogo se faz necessária. Muitas vezes a pessoa não consegue procurar ajuda, por isso é importante que familiares e amigos estejam atentos e que, se for preciso, conduzam a pessoa à ajuda necessária.


Gabriela P. Daltro
Psicóloga CRP 06/86668
gabipdaltro@hotmail.com

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